Em 31 de outubro, um Airbus A-321 da companhia russa Metrojet, partiu-se repentinamente a cerca de 10.000 metros de altitude, 23 minutos depois de decolar do balneário de Sharm el-Sheikh, no sul da península do Sinai.
O braço egípcio do grupo Estado Islâmico (EI) assegurou ter colocado uma pequena bomba no interior da aeronave, enquanto os investigadores russos concluíram em novembro que o incidente foi um ataque.
Mas até então, as autoridades do Cairo repetiam que as causas do incidente eram desconhecidas.
"Quem derrubou este avião, o que queria? Queria apenas atingir o turismo (no Egito)? Não. Queria atingir as relações com a Rússia", declarou o presidente Sissi a vários líderes do governo e empresários durante uma conferência sobre o desenvolvimento do Egito.
Em 17 de novembro, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que os investigadores russos haviam encontrado evidências de que uma bomba foi colocada na aeronave, e prometeu "punir" os responsáveis.
No mesmo dia, o chefe dos serviços secretos russos anunciaram que "um artefato explosivo de potência equivalente a 1 kg de TNT" havia explodido a bordo. As análises dos escombros "revelaram vestígios de um explosivo de fabricação estrangeira", acrescentou.
Depois da tragédia, o Reino Unido cancelou seus voos para Sharm el-Sheikh e começou a repatriar seus cidadãos, como medida de precaução. Logo depois, a Rússia proibiu todos os voos para o Egito, repatriando igualmente seus cidadãos.
O turismo, já profundamente afetado pela onda de ataques no Egito, está praticamente paralisado. Londres ainda não retomou os voos para a região balneária, nem Moscou para todo o país.
Fornecido por: AFP 2016 ( STOP )