Aumentou na tarde desta terça-feira para 229, o balanço das vítimas mortais de um deslizamento de terras nesta segunda-feira no distrito de Geze-Gofa, no sul do país, na sequência de fortes intempéries, de acordo com um balanço provisório que poderia ainda agravar-se segundo as autoridades.
"As informações fornecidas até agora dão conta de 148 homens e 81 mulheres, num total de 229 pessoas que perderam a vida" nesta catástrofe, indica em comunicado o serviço de comunicação da zona administrativa de Gofa, onde se situa o local do sinistro.
Um balanço anterior dava conta esta manhã da morte de cerca de 150 pessoas.
Poucas informações estão disponíveis sobre esta catástrofe que aconteceu numa zona rural isolada e montanhosa, a mais de 450 quilómetros e cerca de 6 horas de automóvel da capital etíope, Addis Abeba, no distrito de Geze-Gofa.
A maioria das vítimas ficou soterrada debaixo de camadas de lama ontem de manhã, numa altura em que habitantes e equipas de socorros estavam no terreno à tentar salvar as vítimas de um anterior deslizamento de terras ocorrido na noite anterior.
"Domingo à noite, houve fortes chuvas que duraram muito tempo e o desastre ocorreu na segunda-feira por volta das 10 horas (hora local). Estas chuvas fortes são a principal causa deste deslizamento de terra devastador", indicaram as autoridades.
"Inicialmente, quatro casas foram afectadas pelo (primeiro) deslizamento de terra, depois muitas pessoas se mobilizaram para salvar vidas, e eles morreram quando o (novo) deslizamento de terra os engoliu", indicaram as mesmas fontes.
O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, disse na tarde desta terça-feira que estava "profundamente triste pela perda trágica" de "muitos cidadãos que perderam a vida num deslizamento de terra repentino".
O sul da Etiópia é uma das muitas áreas que foram afectadas pelas inundações que têm flagelado todo o país, em Abril e Maio, durante a chamada "pequena" estação chuvosa. A "longa" estação chuvosa começou em Junho e deveria durar, em princípio, até ao mês de Setembro.
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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