A vontade de ter uma cerimónia simples e sem ostentação foi respeitada, ainda assim o funeral de Desmond Tutu teve naturalmente honra de Estado e Cyril Ramaphosa não podia faltar. O Presidente sul-africano lembrou a boa disposição de Tutu e disse que "se estivesse aqui, diria "porque é que estão tão sérios, tão infelizes?" e "tentaria provocar um sorriso ou uma gargalhada em cada um dos presentes".
A morte de Desmond Tutu, aos noventa anos, deu origem a uma série de homenagens pelo mundo inteiro. Vencedor do Prémio Nobel da Paz em 1984, o arcebispo foi um dos principais rostos na luta contra o apartheid na África do Sul.
Além de desafiar a liderança política, Desmond Tutu não hesitava em afrontar a hierarquia religiosa e nunca deixou de lutar pelas causas em que acreditava, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo ou o direito à morte medicamente assistida.
Fonte:da Redação e da euronews.com
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
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Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão