É a terceira vez que a CEDEAO envia uma força militar para ajudar a estabilizar a Guiné-Bissau. No rescaldo do conflito político-militar de 1998/99, esta organização teve na Guiné-Bissau a ECOMOG, uma força constituída por 600 militares do Togo, Benim, Níger e da Gâmbia.
A ECOMOG, que era paga pela França, esteve na Guiné-Bissau até princípios do ano 2000, sendo depois desmantelada. Em Abril de 2012 chegou ao país uma outra força de estabilização e de manutenção da paz da CEDEAO, a ECOMIB. Esta força também chegou na sequência de um golpe de Estado.
A ECOMIB era uma força composta por 700 soldados e polícias do Burkina Faso, Nigéria, Senegal e Togo e, mais tarde, foi reforçada por peritos em defesa da Costa do Marfim.
Quando o Presidente Umaro Sissoco Embalo chegou ao poder, em 2020, desmantelou a ECOMIB, frisando que a Guiné-Bissau agradecia a sua contribuição, mas contava com as forças de Defesa e Segurança guineenses para manter a ordem e tranquilidade no país.
Agora a CEDEAO prepara-se novamente para enviar uma nova força de estabilização tendo em conta os últimos desenvolvimentos, como refere o comunicado da cimeira de líderes da organização, realizada, na quinta-feira, em Accra, no Gana.
Ainda não é conhecida a composição nem a data em que chega à Guiné-Bissau desta nova força, mas ao anunciar esta decisão, Jean Claude Kassi-Brou, presidente da Comissão da CEDEAO, disse apenas que a força deve ser despachada para Bissau "brevemente”.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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