Comunidade Internacional preocupada com "tentativa de golpe de Estado”

Guiné-Bissau
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A Comunidade Internacional está a companhar a par e passo o que se está a viver na Guiné-Bissau. A CEDEAO emitiu um comunicado onde condena a "tentativa de golpe de Estado", exigindo aos militares "que regressam aos seus quartéis e mantenham uma postura republicana".

António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, apelou ao fim imediato “dos combates violentos” e “ao pleno respeito pelas instituições democráticas do país”.

Para nos ajudar a entender um pouco melhor aquilo que está a acontecer em Bissau, capital do país, a RFI contactou António Seidi, do Madem G15, que nos fez um relato do que presenciou no terreno.

“Eu saí do Palácio do governo 10 minutos antes daquele tiroteio. Fui tratar de um outro assunto. O Presidente chegou na minha presença. Entraram para a sala e eu fui tratar de um assunto. Quando estava a sair, nem dei dois minutos de percurso, senti os tiros, de maneira que não posso dizer o que é que aconteceu lá dentro”, começou por referir o nosso entrevistado.

Quanto às razões que terão estado na origem deste incidente, António Seidi afirmou que não tem conhecimento.

O Presidente da República e o Primeiro-Ministro guineenses estavam no local, pelo que existe uma preocupação no que concerne ao estado de segurança dos dirigentes do país.

Questionado sobre se ambos correm risco de vida, o nosso interlocutor admitiu não saber, mas acrescentou que um segurança do ministro da Defesa foi baleado numa perna.

Por seu turno, o activista guineense Santos Nuno Mustas também fez o ponto de situação relativamente àquilo que se tem vivido nas últimas horas na capital do país.

“O que nós sabemos é que estava a decorrer o Conselho de Ministros extraordinário, que estava a ser presidido pelo Presidente da República, mas de repente ouvimos um tiroteio, nos arredores do palácio do Governo, envolvendo militares e forças de seguranças do chefe de Estado e do primeiro-ministro”, afirmou, salientando, contudo, que ainda não existem informações oficiais sobre o que realmente aconteceu nas imediações desta instituição.

Quanto às motivações deste tiroteio, o activista disse não ter informação, mas acrescentou que há registo de mortos e feridos, embora não exista confirmação oficial por parte das autoridades.

Santos Nuno referiu ainda que a vida do Presidente da República e do Primeiro-Ministro poderão estar em perigo.

"É um ambiente relativamente tranquilo mas tenso" constata por sua vez o jurista e activista guineense Fodé Mané ao descrever a atmosfera que reinou ao longo da tarde na capital guineense. Ao dar conta da falta de informação sobre o sucedido, Fodé Mané confirma ter ouvido tiros. "Eu vim numa viatura pela via alternativa atrás do palácio do governo, senti tiros esporádicos mas não de armas pesadas e nem continuados. Fora daquele espaço, a vida continua tranquila", referiu o activista.

 

 

 

Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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