"Atingimos todos os objetivos preconizados, há condições para o reforço das relações de amizade e de cooperação entre Angola e Cabo Verde, as relações já são excelentes, agora é elevar o patamar e é sempre possível ir mais longe", afirmou Neves no final de um encontro que manteve com a comunidade do seu país residente em Angola, na Mediateca de Luanda.
O chefe de Estado, que efetua a primeira visita oficial ao exterior após ter sido eleito em outubro de 2021, recordou que o seu homólogo angolano, João Lourenço, visitará também o seu país, ocasião em que toda a amizade será retribuída.
O Presidente cabo-verdiano enalteceu a "forma calorosa" como a sua delegação está a ser tratada em Angola, onde chegou no domingo (09.01), e garantiu que a visita de João Lourenço ao arquipélago "servirá para selar os compromissos" de reforço das relações mútuas.
"Designadamente de reforço das relações de amizade e cooperação, das relações no domínio dos transportes aéreos e marítimos, das relações no domínio do turismo, ensino superior e inovação, da reforma do Estado e da administração pública", bem como as relações económico-empresariais, estabelecendo parcerias entre diferentes empresas angolanas e cabo-verdianas, frisou.
A primeira visita de Estado a Angola de José Maria Neves a Angola termina esta quarta-feira.
Preocupações da comunidade cabo-verdiana
Em relação ao encontro mantido com a comunidade cabo-verdiana em Angola, durante o qual foram apresentadas várias preocupações, sobretudo relativas à documentação, José Maria Neves assegurou que já decorrem trabalhos para se suprir esta inquietação.
O Governo angolano "poderá tomar novas medidas para permitir e facilitar o acesso à documentação aos cabo-verdianos que já estão" no país "desde a década de 40 ou antes" e, em tempo oportuno, "irá anunciar os limites desta decisão", realçou.
José Maria Neves reconheceu a existência de muitos cabo-verdianos em "condição de vulnerabilidade" em Angola, e que "alguns já recebem um complemento de pensão" da parte do Governo de Cabo Verde.
"É um esforço que o Governo faz no sentido de apoiar aqueles que são mais vulneráveis, alguns, aqui, tendo acesso à documentação também podem melhorar a sua condição de vida, porque podem ter acesso a apoios e a outras contribuições e prestações da parte do Governo angolano", assinalou.
Fonte:da Redação e da dw
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
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