A cerimónia de inauguração foi presidida pelo ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Hélder Vieira Dias, e contou com a presença da embaixadora de Cuba em Angola, Gisela Garcia Rivera, de ministros, deputados e membros da sociedade civil.
O ministro de Estado afirmou que o Governo angolano decidiu atribuir o nome de Fidel Castro à via que tem como um dos pontos de partida a linha de circulação que liga ao Quifangondo, local onde se desenrolaram os combates para a defesa da capital do país no dia da Independência Nacional.
Esta via é a principal estrada rápida de Luanda, com uma extensão de 67 quilómetros. Tem um perfil transversal e separador com três faixas de rodagem que assegura a circulação rodoviária, captando e escoando o trânsito ao longo dos municípios de Belas, Viana e Cacuaco. “O Governo de Angola, ao conferir à via expressa Cabolombo-Viana-Cacuaco o nome de Comandante-em-chefe da Revolução Cubana Fidel Castro Ruz, rende a sua singela homenagem de respeito e admiração à grandeza da figura de um dos maiores políticos revolucionários que mais marcou o século passado”, disse.
Para o ministro de Estado, em Fidel não se vê apenas o antigo Presidente de Cuba e Chefe de Estado de uma nação amiga, mas uma personalidade política que pela sua visão clarividente e pela perseverança das suas ideias e actuação é considerado o concretizador de uma Cuba com avanços sociais, sem exclusão e, no plano internacional, um defensor acérrimo da libertação e desenvolvimento dos países e dos povos.
O ministro de Estado afirmou que sob a liderança de Fidel, a nação cubana, apesar de determinados desafios que enfrenta, tem prosseguido uma evolução positiva, tendo mantido a estabilidade do seu sistema político e procurado alcançar o desenvolvimento sustentável com elevados ganhos para o seu povo. No plano externo tem-se constituído numa nação respeitada e admirada. O responsável informou que a ajuda de Cuba se fez sentir nos países em luta pela sua libertação e independência, entre os quais Angola.
“Num dos momentos mais dramáticos da sua história, Cuba respondeu com coragem e prontidão à solicitação do povo angolano para enfrentar as invasões do regime zairense, a norte, e do regime racista sul-africano, a sul, que pretendiam impedir a proclamação da nossa independência”, recordou o ministro de Estado.
Hélder Vieira Dias acrescentou que foi graças à pronta intervenção e à cooperação de Cuba, assente num espírito internacionalista, que Angola conseguiu ter estrutura e capacidade para enfrentar, derrotar e expulsar do território nacional as agrupações militares dos regimes zairense e racista sul-africano, conquistando e defendendo a Independência Nacional.
Fonte:Angonoticias
Reditado para:Noticias Stop 2016