Em entrevista à rádio Luanda, o jovem confessa que era o estratega do grupo pela inteligência e capacidade de gestão dos planos de assalto. “Eu decidi praticar esse tipo de acto por escolha própria, não vou culpar ninguém. Trabalhávamos com pessoas que já sabiam como lidar com todo tipo de casos pretendidos, como: electricistas, técnicos de frio, mecânicos e outros. Disse Josemar.
Em viaturas, segundo o jovem, todo furto era na base de encomendas, e as mais solicitadas eram as peças ou acessórios dos veículos com as seguintes marcas e modelos: Tucson, Kia, Pajero e Toyota. Placas, retrovisores, reprodutores de áudio e/ou vídeo, baterias e pneus são os artigos que mais se furtava nas viaturas da cidade do Kilamba. O roubo sempre teve sucesso até a apreensão dos meliantes porque cada elemento do grupo tinha as suas habilidades criminosas, ou seja, usava dos seus conhecimentos profissionais para praticar os assaltos.
Sobre os apartamentos, o jovem confessa que usava-se chaves mestras para roubarem o interior das residências, controlando atempadamente a movimentação da vizinhança e em particular dos proprietários da casa.
19 e 20 horas são os horários em que o grupo de meliantes mais furtava e roubava os apartamentos. “A vizinhança não desconfiava porque era connosco que ela lidava, sem saber que estávamos a fazer o estudo do meio, e se encontrássemos seguranças, simplesmente corrompíamos os mesmos com um valor avaliado em 2000 a 3000 Kwanzas subornando e convencendo-lhes a abandonar o posto de trabalho”, salientou o assaltante.
O jovem que está detido e em contas com a justiça, lamentou no final da conversa com o jornalista da rádio Luanda, Gabriel Veloso, pedindo desculpas à sociedade e em especial aos seus pais que apostaram na sua formação, reconhecendo que, “o crime não compensa”.
Fonte:Angonoticias
Reditado para:Noticias Stop 2016