do Boletim de Preços do seu Departamento de Competitividade e Análise de Mercado.
De entre os 33 bens de consumo que compõem a lista, o tomate, a cenoura, a batata-doce e o pão foram os que registaram maiores descidas nos preços, em Julho e Agosto, nos supermercados. Já a farinha de trigo, o óleo de palma e o alho foram os que registaram as maiores subidas Segundo a análise do IPREC, o comportamento dos preços dos produtos varia em função da sua proveniência. Os de origem nacional viram os seus preços evoluir em baixa, enquanto os importados registaram subidas, de acordo com a realidade observada em Agosto nos mercados da cidade de Luanda.
O principal factor apontado como tendo estado na base da alta dos preços dos produtos importados é a escassez de divisas. O IPREC, órgão tutelado pelo Ministério das Finanças, observa ainda que, regra geral, os produtos em regime de preços vigiados apresentam preços mais baixos nas praças do que nos supermercados, com destaque para os bens de produção primária, como a carne, o peixe, os hortícolas e a fruta.
A regulamentação das Bases Gerais do Sistema Nacional de Preços pelo Decreto Executivo N.º 62/16, de 15 de Fevereiro, fixa a lista dos produtos em regime de preços vigiados. Tendo em conta a existência de diversas categorias para um mesmo tipo de produto, procedeu-se entretanto a alguns desdobramentos, como peixe fresco (carapau) e peixe seco, em vez de apenas peixe, ou óleo de soja e óleo de palma, em vez de apenas óleo alimentar, alargando de 28 para 33 os bens de consumo cujos preços são vigiados.
O IPREC, entidade de Direito Público, tem a missão de acompanhar e aplicar a gestão das políticas de regulação do mercado e de defesa da concorrência, apoiar o Executivo na função de coordenação e consistência da política de rendimentos e de preços e, entre outros aspectos, fiscalizar as actividades económicas desenvolvidas no país, com vista a prevenir e sancionar a especulação de preços e o exercício das práticas restritivas da concorrência.
Fonte:Angonoticias
Reditado para:Noticias Stop 2016