por alegadas acusações proferidas pelo prelado na TV Zimbo. Os queixososnão afastam a possibilidade de recorrem às instâncias judiciais.
Numa nota a que o Novo Jornal teve acesso, o Grupo dos ex-trabalhadores da estação radiofónica manifesta o seu"descontentamento e ao mesmo tempo" desmente as afirmações que terão sido proferidas pelo arcebispo segundo asquais os jornalistas despedidos nos últimos tempos terão estado "envolvidos em esquemas de anarquia e de corrupçãoque, grosso modo, desvirtuaram a linha editorial da rádio".
No comunicado, os extrabalhadores consideram que as declarações de D. Manuel Imbamba à TV Zimbo abremcaminho à "difamação, injúria e calúnia graves, que atentam contra o bom nome destes sacrificados profissionais".Face às alegadas acusações proferidas no programa Especial Zimbo, a 29 de Julho último, por D. Manuel Imbamba, osex-trabalhadores dizem-se forçados a pedir que o arcebispo "se retrate e peça desculpa aos jornalistas".Não colocam de parte a possibilidade de moverem uma acção judicial contra Dom Manuel Imbamba, por "calúnia,injúria e difamação".
A confirmar-se o recurso aos tribunais, será o segundo a envolver a igreja Católica, depois de, em Junho último, adirecção da Rádio Ecclésia ter sido chamada a responder junto do Tribunal Provincial de Luanda a uma queixa movidapelos ex-trabalhadores por alegadas ilegalidades nos despedimentos dos referidos funcionários.
Segundo apurou o NJ, o Tribunal aconselhou as partes a procurarem um acordo extrajudicial. Entretanto, segundo afonte, os desentendimentos mantêm-se e tudo leva a crer que o desfecho será conhecido em tribunal.
D. Imbamba desinformado
Contactado por telefone pelo Novo Jornal, o arcebispo mostrou-se indisponível para tecer quaisquer consideraçõessobre a nota dos ex-trabalhadores. "Não tive acesso à nota, por isso não posso proferir qualquer declaração", reagiu oprelado.
Fonte:Angonoticias
Reditado para:Noticias Stop 2016