O plano, entre outros objectivos, visa a mudança de comportamentos dos munícipes, a melhoria das comunidades e a implementação progressiva de acções de educação e sensibilização ambiental.
Durante a apresentação do referido plano, o director nacional do Ambiente, Nascimento Soares, destacou a “problemática” da gestão dos resíduos no contexto de Luanda, entre os quais, o mau acondicionamento e dispersão do lixo, o que constitui um atentado à saúde pública e estética da cidade.
“A província de Luanda conta com cerca de sete milhões de habitantes, de acordo o Censo da População e Habitação 2014, e urge a necessidade de implementar programas como estes”, defendeu Nascimento Soares.
O programa tem como metodologia de implementação, a abordagem directa da população, acções de sensibilização massiva sobre gestão correcta dos resíduos, acções lúdicas, formação de activistas ambientais, Eco-Stops, encontros de advocacia e concertação com as autoridades tradicionais e líderes religiosos, em torno desta temática.
Nascimento Soares reforçou que, a estratégia de implementação do programa de educação ambiental que decorre sob lema “Cidadão Educado Cidade Limpa” baseia-se nos dados do último Censo Geral da População 2014, considerando as principais zonas com maior número de cidadãos.
Desta feita, o plano foi subdividido a nível das províncias em 4 grupos, sendo que a província de Luanda vai comportar o grupo (01) albergando os municípios de Luanda, Belas, Cacuaco, Viana e Cazenga, enquanto que as províncias de Benguela, Huíla, Huambo, Cuanza Sul, Uíge e Bié, no grupo (02).
O grupo (03), de acordo com a apresentação deste programa de limpeza, abrangerá as províncias de Malanje, Cunene, Moxico e Cabinda, enquanto que o grupo (04) será integrado pelas províncias do Bengo, Cuanza Norte, Namibe, Cuando Cubango, Lunda Sul e Zaire.
Este programa será coordenado pelo Ministério do Ambiente em parceria com os governos provinciais, através das administrações municipais, distritais e comunais, além das autoridades tradicionais e comissão de moradores.
As acções das associações de defesa do ambiente já actuam em diversas zonas de Luanda onde efectuam a caracterização dos principais resíduos depositados pela população, além da sensibilização e educação ambiental das comunidades.
Fonte:Angonoticias.com
Reditado para:Noticias Stop 2016
