Segundo eles, o fenómeno acontece com mais incidência nos meses de Abril, Maio e Junho, período em que, além das famílias directamente afectadas, não são poucas as que preferem arrendar outras residências no meio do bairro.
Os últimos derrubes de residências aconteceram em Maio último, quando o infortúnio também bateu a porta do pescador Morais Cassule. “Aqui houve muitas casas caídas, por causa das calemas, até a minha casa, que estava no meio de muitas, hoje é a que fica próxima do mar”, relatou Morais, acrescentando que teve de juntar parte dos escombros para erguer uma barreira defronte à habitação para desviar a água do mar.
O morador informou que o bairro da Camuxiba, principalmente os sectores mais afectados pelas calemas, como os casos dos H, M, N, P e Q, era visitado pelas autoridades governamentais afectas ao Distrito Urbano da Samba, prometendo reverter o quadro vigente, mas, nada se via de concreto.
Por isso, ele e alguns vizinhos, com os quais actualmente partilha a fronteira com o mar, limitam- se a tomar medidas paliativas ao seu alcance, para evitar o eminente derrube das suas casas pelas ondas marinhas.
Fonte:Angonoticias
Reditado por:Africa Stop 2016