O chefe do Serviço Provincial de Veterinária do Cunene, Estêvão Camalanga, referiu no sábado que o despacho nº 94/16, de 3 de Junho, do ministro da Agricultura, confirma o levantamento da proibição do transporte de gado bovino e da entrada de produtos de origem animal, que tinham sido impedidos pelo despacho 167/15.
Estêvão Camalanga avançou que o novo despacho autoriza que os animais e seus derivados da Namíbia entrem no país. O médico veterinário explicou que a medida surge do facto de a província do Cunene não ter registado casos de febre aftosa desde Agosto do ano passado, quando foram apontadas as últimas notificações na comuna de Cubati, no município do Cuvelai.
O chefe do Serviço Provincial de Veterinária disse que, na referida comuna, tinham sido diagnosticados, desde Maio do ano passado, 23 casos de febre aftosa nas localidades de Chissuaca, Oshiporo e Pequeno Cunene, sem registo de mortes.
Neste momento, disse o responsável, estão a ser criadas as condições que visam manter as medidas de vigilância nos postos de fiscalização aduaneira de Santa Clara, Calueque, Marcos 22 e 27, e Xangongo.Estêvão Camalanga apelou à população que pretende movimentar animais das referidas localidades da província e da Namíbia para o fazerem de forma legal, através de uma declaração de origem, passada pelas autoridades tradicionais, administrações comunal ou municipal, que deve ser visada posteriormente pelos serviços de veterinária locais.
O transporte e comercialização de carne deve ser acompanhado de um documento que comprove que o produto foi inspeccionado por um veterinário e que esteja em condições para consumo.
Fonte:Angonoticias
Reditado por: Stop Noticias 2016