bloco – e a SLB (ex-Schlumberger) – empresa prestadora de serviços à indústria petrolíferana última semana, à margem da 4ª Conferência Angola Oil and Gás 2023 realizada recentemente em Luanda.
Por unanimidade, os quatro membros do grupo empreiteiro não deram aval ao referido acordo, por alegada falta de consulta prévia sobre matérias “que poderão ter impacto nas finanças do bloco operado pela ETU Energias”.
Numa nota, o grupo de parceiros que se opõe, considera o acordo uma violação ao Joint Operation Agreement (JOA). “O facto de a ETU Energias ser o operador e ter uma participação de 36% no Bloco 2/05 não dá o direito a empresa de tomar decisões unilaterais sobre um activo que detém em parceria com outros parceiros”, lê-se no documento distribuído à imprensa.
O grupo Empreiteiro do Bloco 2/05 é constituído somente por empresas angolanas, nomeadamente a ETU Energias, na qualidade de operador e com uma participação maioritária de 36%, Falcon Oil (24%), Prodoil (15%), Poliedro (12,5%) e a Kotoil (12,5%).
Contactado pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, Pedro Godinho, PCA da Prodoil, uma das empresas parceiras do Bloco e que ‘dá cartão vermelho’ à ETU Energias, explica que o acordo assinado visa desenvolver um plano estratégico para aumentar a quantidade de produção de petróleo no Bloco 2/05 e recuperar parte dos poços que actualmente foram descobertos, mas que não estão a produzir.
O PCA referiu que tal implica um investimento avaliado em quase mil milhões de dólares, para o qual “todas as empresas que fazem parte do grupo empreiteiro têm que contribuir”, em função da participação que cada uma detém na parceria.
“Por exemplo, quem detém 20%, vai ter que dar 100 milhões de dólares. Portanto, quem quiser trabalhar numa estratégia como esta, onde os outros vão meter dinheiro, antes de concertar ou assinar qualquer acordo, independentemente de ser o operador [do Bloco], deve dar a conhecer aos parceiros, discutir e realizar concurso. Lamentavelmente, a ETU Energias decidiu fazer isso sem informar e consultar os parceiros”, afirma o líder da Prodoil.
De acordo com o empresário, a posição adoptada [pela ETU Energias] demostra alguma falta de transparência. “Exactamente por este tipo de coisas”, revela Godinho, têm tido “muitos problemas” com o operador. “A ETU Energias não pode tomar decisões sem informar os demais membros, porque ela não é dona do bloco”, reiterou.
Entretanto, a FORBES tentou ouvir a ETU Energias para obter o contraditório, mas, até ao fecho desta matéria, a empresa não atendeu aos nossos telefonemas, nem respondeu as nossas mensagens escritas.
Fonte:da Redação e da angonoticias
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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