A ministra da administração pública, trabalho e segurança social,Teresa Dias, afirmou que esta proposta se enquadra após os contactos mantidos com sindicatos e o patronato.
Certos sindicatos, porém, recusam um ajuste do salário mínimo abaixo da cesta básica.
O secretário-geral da União nacional dos trabalhadores de Angola - Confederação sindical, José Joaquim Laurindo, afirmava que este aumento não seria aceitável, pois, se se situasse abaixo dos 10 000 kwanzas, o equivalente a 167,75 euros.
A medida foi divulgada numa primeira fase pelo presidente da república, João Lourenço, também líder do Movimento popular de libertação de Angola, na sexta-feira, 29 de Janeiro.
A ideia seria reforçar o poder de compra das famílias angolanas, num contexto de inflação dos produtos de bens de primeira necessidade, nomeadamente.
Angola também não tem conseguido aumentar a sua produção petrolífera, na sequência do desengajamento nos últimos anos de investidores externos no crude nacional.
A redução da produção tem tido repercussão, com a redução da produção nigeriana também, na subida exponencial do preço dos combustíveis a nível global.
A ministra das finanças, Vera Daves, garantiu a existência de recursos financeiros para avançar com este aumento do salário mínimo.
Um dispositivo que teria que ser validado no parlamento.
O analista angolano Osvaldo Mboco, em entrevista a Liliana Henriques, afirmou duvidar de um impacto real deste anúncio para o cidadão comum e apelou a medidas que permitam baixar o custo de vida.
"O impacto que pode ter na vida dos angolanos é se o custo de nível de vida reduzir. Porque se se reajusta o salário, mas o poder de compra continuar a estar muito alto, aí não tem impacto significativo para a vida do cidadão. É necessário que este aumento salarial ande na mesma perspectiva da estratégia do Estado angolano reduzir o custo de vida do cidadão. Quer os produtos da cesta básica, quer também as questões ligadas aos impostos, como vai acontecer agora a redução do IVA [Imposto sobre o valor acrescentado]..."
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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