A partir do Egipto Praia, Benguela, Sande diz que outros bens que chegam com o cereal também podem ser produzidos internamente.
“Clama-se por semente, por dinheiro, por apoio, poor tudo, neste caso”, disse acrescentando que não se pode constituir uma reserva alimentar “com números irrisórios que estão a ser importados e com o monopólio de uma só estrutura”
“Se um Governo com muitos elementos não conseguiu resolver o problema, fracassou em quatro anos de mandato, é uma estrutura que vai servir o país?”, questiona o produtor.
Há também falta de sementes também no Huambo, igualmente agraciada com alguma chuva, conforme o relato do técnico José Maria Katyavala, membro de direcção da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (Adra).
“Há uma gritante falta de sementes, os agricultores esgotaram a sua reserva, ficando sem nada”, disse.
“Os apoios do Estado foram insignificantes, e estas preocupações são gerais, sobretudo no Centro Sul”, acrescentou o especialista.
A prevalecer o quadro, segundo Maria Katyavala, Angola vai continuar a alimentar um problema com reflexos na sua soberania.
“O país tem condições naturais para produzir alimentos, mas é evidente que há coisas e medidas que não foram tomadas ... então continua com limitações”, salienta, acrescentado que “a alimentação é uma questão de soberania, porque um Estado que não dá à sua população pode abanar a soberania”.
Não foi possível obter a versão do Ministério da Agricultura e Pescas, que importava, há dois anos, 90 por cento das sementes para o país.
É neste contexto que o deputado João Pinto, da Bancada Parlamentar do MPLA, partido no poder, defende, nas redes sociais, uma reserva alimentar a resultar da produção interna, mas fala em situação de emergência.
Fonte:da Redação e da angonoticias.com
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
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Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão