Agricultores angolanos criticam Reserva Estratégia Alimentar e defendem produção nacional

Agricultores angolanos criticam Reserva Estratégia Alimentar e defendem produção nacional

Angola
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O agricultor Noé Gomes diz “ser uma medida menos acertada porque efectivamente há toda uma gama de terras em Angola que é produtiva em relação ao milho, este dinheiro [utilizado] na importação do milho... por que não dar aos agricultores para poderem produzir em grade escala?”, questiona Gomes, justificando que“não se faz agricultura sem dinheiro”.

“Julgamos nós ser um absurdo a importação desse milho, tínhamos que apostar na produção local e não se faz agricultura sem dinheiro”, reforça aquele produtor.

O também agricultor Carlos José Semedo, que espera das autoridades informações se serão importados alguns ou todos os produtos essenciais da cesta básica, afirma que o programa retrai a acção dos produtores internos .

“Já estávamos num bom caminho, que era o processo de produção interna que o Governo estava a levar a cabo, e agora nos aparece com essa situação de importação, sobretudo de um navio que atracou no porto do Lobito com cerca de 30 mil toneladas de cereais... cria-nos um grande desconforto”, lamenta Semedo. Aquele produtor lembra “que o nosso país detém terras aráveis, e era suposto de que se criasse o fomento massivo e extensivo da produção interna, o que não está a acontecer”.

Por isso, Carlos José Semedo defende a reestruturação do Ministério da Agricultura e a redefinição das linhas de financiamento. “Sobretudo criar unidades e polos de acompanhamento dos produtores para termos uma produção garantida”, propõe.

Por outro lado, os produtores em Malanje clamam por excessiva burocracia para o acesso ao crédito bancário nos diferentes programas.

Os agricultores familiares integrados no MOSAP II, no programa de combate à pobreza e noutros projectos do Governo contribuem para o aumento de alimentos, reconheceu o governador local, Norberto dos Santos, na mensagem de fim-de-ano. “E como resultado hoje, temos mais alimentos produzidos localmente nas nossas mesas e que nos permite variar a nossa dieta alimentar sem precisarmos gastar tanto quanto fazíamos [na importação] nos outros anos”, disse.

A nível local, Norberto dos Santos prometeu que “o Governo provincial de Malanje vai continuar a envidar esforços para garantir que a agricultura familiar continue caminhando lado a lado com a empresarial, de modo que seja possível o combate à fome e à pobreza”.

 

Fonte:da Redação e da angonoticias.com
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
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Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão

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