Uma nota publicada no site do Banco Nacional de Angola (BNA) na Internet declara que o BPC e o BE representam 96 por cento das necessidades de recapitalização face aos requisitos mínimos regulamentares, com base em dados de reporte relativos ao mês de Dezembro de 2018.
A AQA deflagrada em Abril incidiu sobre 13 dos 26 bancos que operam no mercado angolano, conduzindo à conclusão divulgada pelo BNA de que “o sistema bancário é globalmente robusto”, com necessidades de recapitalização concentradas nos dois bancos, os quais foram instruídos a registar os ajustamentos identificados no processo de avaliação, nas demonstrações financeiras do exercício que terminou ontem, tendo em conta a evolução dos activos ocorrida durante o ano em curso.
A instrução do BNA insta os dois bancos a avaliarem as necessidades de capital adicional depois do encerramento do exercício de 2019 e a assegurarem o cumprimento dos limites prudenciais até 30 de Junho de 2020.
A avaliação incidiu sobre domínios como a segmentação das carteiras de crédito, bem como a fiabilidade e rigor da informação disponibilizada, sobre a carteira de activos e, também, sobre as garantias recebidas e hipotecas executadas, cálculo dos requisitos de capital para risco de crédito, bem como a validação dos parâmetros e metodologias utilizados para realização dos testes de esforço e resultados.
Além do BPC e do BE, a avaliação abarcou os bancos Millennium Atlântico (BMA), Angolano de Investimentos (BAI), Caixa Geral de Angola (BCGA), de Comércio e Indústria (BCI), de Desenvolvimento de Angola (BDA) e de Fomento Angola (BFA).
A operação incluiu ainda os bancos de Negócios Internacional (BNI), Sol (BSOL), Finibanco Angola (FNB) e Keve, envolvendo as empresas de auditoria PwC, KPMG Angola, Ernst Young, A. Paredes e Associados e Assurance and Advisory.
Fonte:da Redação e com angonoticias
Reeditado para:Noticias do Stop 2020
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Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão