Falando recentemente num acto político com jovens do MPLA, Rui Falcão criticou o que chama de cobardia o facto de determinadas pessoas socorrerem-se das redes sociais para apontarem o dedo à sua governação, apelando, por isso, para necessidade de não causarem instabilidade à administração pública local, argumentando que a maioria das pessoas que lá está são honestas e sérias. “Quem julga o outro por ouvir dizer, é o primeiro desonesto.
Não devemos julgar o governo por um dos seus membros, a responsabilidade tem que ser individualizada”, disse, considerando que Benguela está melhor, se comparado com cenário vivido há meses, marcado por “roubos” com as limpezas das cidades. Num discurso em que apontou supostos erros de gestão alegadamente cometidos pela administração que sucedeu, o político referiu que, desde que chegou a Benguela, já empreendeu várias acções que resultaram na criação de muitas indústrias, facto que, no seu ponto de vista, não é reconhecido por algum segmento.
“Vamos continuar a fazer, porque é a única forma de ajudar as pessoas, porque o Governo não tem capacidade de pôr toda gente na Administração”, considera. Na mesma senda, Rui Falcão salienta que a província contará com uma unidade de transformação do crude, no Lobito, que deverá criar 7 mil empregos directos e cerca de 13 mil indirectos: “Só temos que rezar para sermos capazes de sensibilizar outras indústrias para virem para a província”, revelando a existência de várias propostas nesse domínio, não fosse questão da energia eléctrica a condicionar tal pretensão empresarial.
O governador provincial de Benguela revela que a sua administração está empenhada a trabalhar para o aumento do nível de produção, visando dar resposta à demanda. Nesta altura, disse Rui Falcão, as atenções estão voltadas para o transporte de energia do Cuanza-Norte para Benguela. “Só isso nos vai permitir desafogar o sistema”, garantindo que o litoral de Benguela está a consumir 100 por cento da capacidade instalada de que se dispõe a nível do sector da energia.
“Não temos sistema fora de serviço, o que se passa é que estamos a consumir tudo o que produzimos. Não temos, neste momento, capacidade de reserva, por isso estamos a trabalhar no aumento da capacidade”, disse.
Fonte:da Redação e Por angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2018