do País.
Cândida Teixeira prometeu intervir pessoalmente para apurar possíveis anomalias ocorridas em Luanda.
"Ocorreram algumas situações não muito boas, em Luanda. Segundo informações que tenho, houve alguns atrasos e estou à espera de dados concretos dos nossos colegas para saber na verdade o que se passa e decidirmos então sobre a situação da província de Luanda", disse a Ministra em declarações à Radio Nacional de Angola, em Menongue- província do Kuando Kubango.
A governante garantiu que, em caso de dúvidas, os candidatos seleccionados podem solicitar as revisões das provas no período de 15 dias, caso não estejam satisfeitos com os resultados.
De salientar que, nesta terça-feira, os exames de admissão de novos professores, em Luanda, registaram alguns constrangimentos, como atraso de até duas horas e meia e a existência de candidatos sem os nomes nas listas das turmas, denunciaram os concorrentes aos vários órgãos de comunicação social, incluindo o NjOnline.
Vários candidatos, na província de Luanda, notaram a ausência dos seus nomes na lista de exames do concurso público do sector da Educação e não lhes foi permitido efectuarem as respectivas provas.
Irregularidades também confirmadas ao NJOnline por Guilherme Silva, presidente do Sindicato dos Professores Angolanos (SINPROF), que elogiou a atitude da ministra, Cândida Teixeira.
De recordar que as provas foram realizadas no passado dia 10, e o concurso mobilizou cerca de 140 mil candidatos, segundo a ministra, o que antecipa uma grande franja de candidatos excluídos.
"Não temos condições de absorver toda essa massa juvenil que quis fazer parte deste concurso", lamentou Cândida Teixeira, que acompanhou o arranque das provas na província do Kuando Kubango.
A ministra considera que a elevada procura decorre do facto de se tratar do primeiro concurso para o sector ao fim de quatro anos, situação que, acredita, será normalizada no futuro, com a abertura anual de novas vagas.
Dirigindo uma palavra de encorajamento aos que não conseguirem uma das 20 mil vagas disponíveis, a responsável defende que "outras formas de emprego surgirão" em breve no país, nomeadamente através das autarquias.
Importa recordar que 20 mil novos professores deverão ser recrutados neste concurso público, que teve o seu início em fins de Maio.
O Ministério da Educação adverte que durante o processo de recrutamento dever-se-á ter em conta a quota estabelecida por lei para os candidatos deficientes de guerra, antigos combatentes e indivíduos com necessidades auditivas especiais.
Além dos candidatos formados nas escolas de formação de professores a nível médio e superior, o MED está a dar possibilidade a técnicos formados em outras áreas de concorrerem e serem contratados de acordo com as necessidades do sector.
Segundo o Ministério da Educação, as províncias com maior número de contratação de professores são Luanda com 2.650, Huíla 1.584, Benguela 1.376, Huambo 1.372 e Kwanza-Sul com 1.414.
Fonte:da Redação e Por angonoticias
Reditado para:Noticias do Stop 2018
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão