de Angola, Augusto da Silva Tomás, e o Ministro de Estado e dos Transportes, Jean de Dieu Uwihanganye, visa estabelecer e operar serviços aéreos entre os dois Estados.
O acordo aéreo contará inicialmente com sete frequências semanais, que serão operadas pela TAAG (Angola) e pela RwandAir (Ruanda), companhias aéreas designadas por ambos os Estados.
No passado dia 15 de Maio foi assinado o memorando de entendimento entre os dois países, pelo Instituto Nacional da Aviação Civil (INAVIC), representado pela directora-geral adjunta para área de administração e finanças, Amélia de Sousa, e a Autoridade Aeronáutica do Ruanda, representada pelo director-geral Silas Udahemuka.
Este é mais um passo significativo para a conectividade almejada entre os Estados africanos, como é a pretensão a nível de África com o manifesto da Decisão de Yamoussoukro, que visa o estabelecimento do mercado único de transporte aéreo no continente.
Ao intervir no acto, o ministro Augusto Tomás afirmou que o acordo vai ajudar Angola a dinamizar as relações de cooperação política, económica, social e financeira com o Ruanda.
Segundo disse, estão criadas as condições para que a TAAG (por Angola) e a RwandAir (pelo Ruanda) possam concluir os estudos de mercado para materializar as orientações dos líderes dos dois países, nomeadamente os presidentes João Lourenço e Paul Kagame, respectivamente.
REDUÇÃO DE TEMPO DE VOO
O ministro fez saber que o passageiro que sai de Angola em voo de carreira para chegar ao Ruanda leva hoje em média sete ou oito horas de viagem, incluindo o tempo de escala.
Com o acordo aéreo, o tempo de viagem para o Ruanda pode ser reduzido para até duas horas e quarenta minutos, dependendo do tipo de aeronave a operar.
Angola ocupa uma excelente posição geo-estratégica em África, factor que a permite ser um corredor aéreo internacional privilegiado, acarretando por isso muitas vantagens no que concerne, por exemplo, a redução de tempo de voo para muitos países, enfatizou o ministro.
Informou que o processo de transformação de Luanda num "Hub" está em curso, apresentando já bons resultados, dado que os passageiros que da África Austral utilizam a TAAG para a Europa via Lisboa e para América central e do sul via Brasil, já ultrapassam um terço da taxa de ocupação dos voos da TAAG.
SIMPÓSIO SOBRE GESTÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL
O ministro dos Transportes discursou hoje no Simpósio sobre Gestão de Segurança Operacional, que iniciou ontem (22) e termina hoje (23) de Maio, em Kigali, Ruanda.
O encontro tem como objectivo prover os países das melhores práticas de implementação efectiva do Programa do Estado de Segurança Operacional.
Visa ainda conduzir a supervisão dos provedores de serviço e implementação do SMS (Sistema de Gestão de Segurança Operacional), de forma a contribuir para melhoria do sistema de transporte aéreo em África.
BREVES SOBRE A RWANDAIR E A TAAG
A RwandAir, que iniciou a sua actividade em Dezembro de 2002, pretende expandir as suas rotas e destinos, tendo hoje como principal centro de operações o aeroporto internacional de Kigali.
Já a TAAG é considerada uma companhia com um passado glorioso e um futuro brilhante pela frente. O surgimento da TAAG passa necessariamente pela Divisão dos Transportes Aéreos (DTA), criada em 1938. A TAAG hoje está projectada para aumentar a oferta de destinos para os passageiros angolanos, melhorar substancialmente os serviços que presta aos passageiros e elevar os padrões de operacionalidade e segurança.
O acordo aéreo entre Angola e o Ruanda acontece um mês após o nosso país ter com a Singapura rubricado um acordo análogo.
Fonte:da Redação e Por angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2018
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão