repousa, desde as primeiras horas da tarde desta sexta-feira, 2, no Tribunal Constitucional, soube o Correio Angolensejunto de Xavier Jaime, que coordena a comissão instaladora.
Ao que se sabe, o Podemos-JA surge com o objectivo de contornar os problemas de natureza jurídica que têm complicado as intenções de se transformar a coligação CASA-CE em partido político. A ideia começou por ser rejeitada por Alexandre Sebastião André e, agora, por Manuel Fernandes, líderes do PADA-Aliança Patriótica e da Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA).
Xavier Jaime disse a este jornal que é momento de os “independentes” disporem, finalmente, de uma ferramenta para debater os assuntos internos da CASA-CE e influenciar naquilo que é a sua prioridade: a transformação da coligação em partido político.
Segundo Jaime, os “independentes” foram forçados a enveredar pela criação de uma força política própria que os pudesse enquadrar, visto não se ter cumprido o acordo rubricado com o desígnio de transformar a CASA-CE em partido político.
Sem se referir a nomes sonantes de militantes da CASA-CE, frisou que todas as condições estão criadas para que o Podemos-Já seja admitido como o mais novo partido político de Angola. Neste momento, a comissão instaladora está em posse dos processos de todos os subscritores a nível do país, incluindo os respectivos atestados de residência.
O político fez saber que o atraso na entrega do processo ficou por conta da morosidade e burocracia dos serviços das administrações municipais na passagem dos atestados de residência, documento exigido por lei a cada subscritor.
Sobre as questões que exaltaram os ânimos entre alguns membros da CASA-CE, Xavier Jaime garantiu que o mais importante é que se mantém a vontade de tudo fazer para que o partido seja devidamente anotado no Tribunal Constitucional.
Com 16 deputados no Parlamento, integram actualmente a CASA-CE o Partido da Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), o Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola-Aliança Patriótica (PADDA-AP), o Partido Pacífico Angolano (PPA), o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA), o Bloco Democrático (BD) e o Partido Democrático para o Progresso de Aliança Nacional Angolana (PDP-ANA).
Fonte:da Redação e Por Angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2018