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Inspecção trava especulação de preços nos estabelecimentos comerciais

Inspecção trava especulação de preços nos estabelecimentos comerciais

Angola
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O gabinete da Inspecção geral do Ministério do Comércio e o Serviço de Investigação Criminal ( SIC) deslocaram-se em algumas superfícies comerciais de Luanda, com o propósito de acabar com a especulação de preços de alguns produtos que vinham sendo

praticado nestes estabelecimentos.
A jornada desta equipa multi-sectorial, que pretende travar a especulação de preços de produtos da cesta básica e não só, começou no Suneep Angola, um estabelecimento vocacionado à venda de frescos.
Neste estabelecimento, a equipa de inspecção constatou que a caixa de Bacalhau estava a ser comercializada a 20 mil e 500 kwanzas, quando o preço justo e estabelecido pelo mercado é 15 mil e 675 kwanzas.
Na mesma loja, a caixa de coxa de frango estava ser vendida a seis mil 250, contrários aos três mil e 750 kwanzas que deve ser praticado e a caixa de frango a sete mil e 500 kwanzas ao invés dos sete mil e 152 kwanzas estipulados.
Na ocasião o gerente da Suneep Angola, Ashisi Shivani, alegou que aumentou os preços destes produtos por alegadamente ter ouvido que outros estabelecimentos comerciais também o tinham feito devido à depreciação do Kwanza em relação ao Dólar Norte-americano e Euro.
Após explicações, feitas pela equipa de inspecção, o responsável comprometeu-se em cumprir com o estipulado pelas autoridades comerciais, evitando desta forma incorrer em infracções ou seja no crime de especulação.
A intervenção da equipa de inspecção foi aplaudida pelos cidadãos que se encontravam no estabelecimento para aquisição dos respectivos produtos.
Entretanto, no supermercado Alimenta Angola, a comissão de inspecção constatou haver um açambarcamento das caixas de frango e coxas por cidadãos que se dedicam a revenda fora deste estabelecimento.
A comitiva questionou a gerência do estabelecimento comercial sobre as medidas que estavam a ser tomadas, de modo a evitar esta prática e tomou conhecimento que eram comercializadas duas caixas por cliente, procedimento que foi reprovado pela inspecção do comércio devido à sua ineficácia.
Os responsáveis do Comércio orientaram, na ocasião, o estabelecimento a proceder à venda por unidade.
Em declarações à imprensa, o chefe do Gabinete de imprensa do Serviço de investigação criminal, superintendente - chefe António Paím, afirmou que a inspecção visa a reposição dos preços praticados anteriormente, para que a população possa adquirir os produtos sem constrangimentos.
Explicou ser uma campanha abrangente de luta conta a especulação de preços, principalmente da cesta básica e só termina quando houver a reposição dos preços anteriormente praticados.
Questionado sobre as medidas punitivas para quem incorra nesta prática, o oficial superior do SIC explicou que as mesmas vão desde o enceramento do estabelecimento até a privação de liberdade dos agentes económicos infractores.
O SIC está preocupado com as pessoas que compram produtos em grandes quantidades para posterior revenda, porque estas contribuem para o aumento dos preços dos produtos.
Também constitui um perigo à saúde pública por não serem cumpridos os procedimentos de aprovisionamento.
Depois de na última semana o Ministério do Comércio ter vindo já a público repudiar a atitude de muitos agentes comerciais, nesta quinta-feira, o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, disse não se justificar a subida generalizada dos preços em função da entrada do regime de taxa de câmbio flutuante.
Neste contexto, apelou a mais patriotismo da classe empresarial para travar a especulação de preços que se assistem no mercado.

 

Fonte:da Redação e Por Angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2018

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