As autoridades condicionaram a abertura das passagens na divisa à expulsão, por parte do Sudão do Sul, dos rebeldes do Movimento Popular de Libertação do Sudão-Setor Norte (MPLS-SN), que, segundo o Sudão, estão sendo apoiados pelo governo vizinho.
A decisão de Al Bashir ocorreu dois dias depois de o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, ter anunciado o desejo de normalizar de forma completa as relações entre os dois países.
Além disso, ele ordenou que suas tropas ficassem a cinco milhas de distância da fronteira e expressou a disposição para estabelecer comissões conjuntas formadas depois da independência do Sul.
Há poucos dias, Al Bashir ordenou a revisão das medidas econômicas adotadas contra o Sudão do Sul, depois de o governo vizinho ter pedido a redução dos impostos que o Sudão aplica sobre o petróleo exportado através do território do país.
O fechamento das fronteiras entre os dois países piorou a situação econômica das províncias sul-sudanesas, cujas receitas se baseiam principalmente na exportação de combustíveis e produtos alimentícios ao Sudão.
Além das dificuldades econômicas, desde sua independência em julho de 2011, Sudão do Sul vive uma situação de instabilidade política que se acentuou em 2013 com o início do conflito interno.
Desde então, centenas de milhares de pessoas morreram e mais de 2 milhões deixaram suas casas.
Fornecido por: Da EFE 2016 ( STOP)