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Quinta, nov.
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Facebook anuncia ofensiva contra notícias falsas na Alemanha

A empresa incorporará mecanismos para que os usuários possam marcar uma publicação como notícia falsa

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“Para nós é importante que as notícias publicadas no Facebook sejam confiáveis”, ressalta a empresa em comunicado.

O Facebook fechou um acordo com o site de jornalismo investigativo “Corretiv”, que será responsável de fiscalizar as informações publicadas na rede social.

A empresa, que se diz confiante de no futuro se associar com outras organizações da imprensa, incorporará mecanismos para que os usuários possam marcar uma publicação como notícia falsa.

A tarefa do “Correctiv” será analisar as denúncias e, caso sejam idenficadas informações falsas, acrescentar um alerta sobre a “duvidosa crebilidade” do conteúdo, que, no entanto, ainda poderá ser compartilhado. Além disso, o site terá que acrescentar links, qaundo possível para um artigo correspondente com os dados corretos.

“Acreditamos que uma análise de dados independente e transparente pode ser um instrumento muito poderoso para um jornalismo responsável”, afirmou o Facebook, apesar de reconhecer que ainda resta muito trabalho a ser feito sobre o assunto.

“Seguiremos trabalhando nesse desafio e introduziremos a novidade em breve em outros países”, anunciou a rede social.

Em declarações ao “Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung”, o presidente da Comissão Eleitoral da Alemanha, Dieter Sarreither, alerta que as notícias falsas podem ter um papel significativo no pleito que será realizado no país em setembro deste ano.

O ministro da Justiça da Alemanha, Heiko Maas, também receia a diversidade de possibilidades de manipulação nas redes durante a campanha eleitoral, citando as propagações propositais de desinformação e notícias falsas para influenciar o debate.

A própria chanceler da Alemanha, Angela Merkel, também já falou sobre o assunto. Candidata à reeleição, Merkel teme campanhas de desinformação, propaganda e ciberataques contra instituições públicas e partidos do país.

 

 

 

 

 

 

Fonte:EFE

Reditado para:Noticias do Stop 2016

Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP

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