De acordo com a empresa analista Chainalysis, durante este ano os esquemas fradulentos aumentaram de forma significativa, tendo sido roubados 7,7 mil milhões de dólares em criptomoedas. Este valor significa uma subida de 81% comparativamente com o ano passado.
A empresa Chainalysis anunciou que de uma só vez, foram roubados mais de mil milhões, tendo várias pessoas do leste da Europa, nomeadamente da Rússia e da Ucrânia sido vítimas. Contudo, o número de vítimas deste tipo de crimes decresceu no ano 2021, visto que o número de depósitos em endereços fraudulentos caiu dos 10,7 milhões para 4,1 milhões.
De acordo com o estudo, o esquema mais utilizado em 2021 foi o conhecido “rug pull”, em que os criadores da criptomoeda pretende atrair investimento inicial e fazem a promessa de ganhos que nunca chegam a pagar aos investidores. Os rug pulls permitiram roubar 37% dos 7,7 mil milhões conseguidos ao longo deste ano.
Os rug pulls são prevalentes em sistemas financeiros descentralizados porque com o conhecimento técnico certo torna-se barato criar novos tokens na blockchain da Ethereum e listá-los em mercados descentralizados sem uma auditoria ao código”, refere a Chainalysis em comunicado.
De acordo com a analista, foram descobertos em 2021, 3300 esquemas de fraude com criptomoedas, o que representa mais 1.250, comparativamente com o ano passado. Estes esquemas, geralmente, estão activos durante cerca de 70 dias. Ainda assim, o tempo destes esquemas tem tendido a decrescer, e segundo a Chainalysis, isto deve-se a existir, cada vez mais, uma consciência e conhecimento sobre a temática.
A Chainalysis alerta para o facto de ser importante evitar moedas com um código não verificado. Este é o primeiro passo para verificar se a criptomoeda é legítima, evitando assim fraudes, de que são exemplo os rug pulls. A empresa refere, ainda que é importante precaução com tokens sem peças de comunicação direcionadas para o público, como as que se esperaria de um projeto legítimo, como um website ou um documento explicativo, bem como tokens criados por entidades sem nomes reais”.
Fonte:da Redação e da maistecnologia.com
Reeditado para:Noticias do Stop 2021
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Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão
