“Convenção da ONU sobre Cibercrime é inútil”, denuncia a Human Rights Watch

Tecnologia
Typography
  • Smaller Small Medium Big Bigger
  • Default Helvetica Segoe Georgia Times
AplicLoja Windows 11 Pro

A recente adoção da convenção das Nações Unidas contra o cibercrime tem gerado uma onda de críticas por parte de empresas tecnológicas e grupos de direitos humanos. Entre os principais detratores encontra-se a Cisco, que argumenta que a medida não protege suficientemente os direitos humanos fundamentais.

A Cisco, gigante da tecnologia, expressou preocupações quanto à eficácia da convenção em proteger direitos humanos básicos. A empresa defende que o tratado deveria ser mais alinhado com a Convenção de Budapeste, que oferece melhores salvaguardas e equilibra cuidadosamente interesses concorrentes. Esta opinião é partilhada por vários outros players da indústria.


O grupo Human Rights Watch também se pronunciou, alertando que a convenção pode expandir a vigilância governamental de forma disfarçada, com o objetivo de controlar a dissidência. Tirana Hassan, diretora executiva do grupo, afirmou que o tratado pode facilitar a reescrita das leis criminais em todo o mundo, estabelecendo novos poderes policiais expansivos sem garantias adequadas para os direitos humanos.


Em vez de se focar em crimes como ransomware ou hacking, que são diretamente cometidos contra sistemas informáticos, o tratado dirige-se a crimes que utilizam sistemas de comunicação digital, como a difamação nas redes sociais. Esta abordagem pode facilitar a repressão nacional, permitindo que governos autoritários usem a lei para silenciar opositores online.

Em países onde os direitos humanos estão mais em risco, os governos potencialmente repressivos definirão os precedentes.

China e Rússia foram dois dos países que mais impulsionaram a convenção, e o amplo espectro do tratado permite a acusação de qualquer pessoa que cometa um crime utilizando sistemas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC). Isto significa que leis repressivas aprovadas por um governo autoritário podem ser usadas para restringir a liberdade de expressão online. Por exemplo, em países onde as relações entre pessoas do mesmo sexo são criminalizadas, qualquer pessoa que defenda esses direitos online pode ser processada.

A Cisco sugere que a convenção deveria ser emendada para se alinhar mais de perto com a Convenção de Budapeste, que oferece melhores proteções e reflete um equilíbrio cuidadosamente negociado entre interesses concorrentes. A empresa alerta que, sem estas alterações, a convenção da ONU pode resultar em mais problemas do que soluções.

 

 


Fonte:da Redação e da maistecnologia.
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
Material Informático - www.aplicloja.com
Receba diariamente no Grupo STOPMZNWS poderá ler QRCOD
Link do Grupo WhatsApp - https://chat.whatsapp.com/JUiYE4NxtOz6QUmPDBcBCF
Qual Duvida pode enviar +258 827606348 ou E-mail:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Em criação o Aplicativo o APP que ira ver notícias diariamente em seu celular Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP

AplicLoja Microsoft Office 2022 Pro Plus