O Farmácias App funciona como um marketplace, a exemplo do Mercado Livre ou do Alibaba. Ele exibe os produtos das empresas, mas não é a principal responsável por eles.
Em seu lançamento, o app tem medicamentos, artigos de beleza e saúde. Os produtos serão disponibilizados para a compra no aplicativo por seus parceiros, como Drogaria São Paulo, Drogaria Pacheco, Onofre, Época Cosméticos, Bel Col, Homeopatia Brasil e Vitalis Pharma – uma farmácia de manipulação.
A meta de empresa é atingir 50 mil usuários ativos até o fim de 2017, mas a expectativa de é de um total de 1 milhão de downloads do aplicativo. O Farmácias App tem versões para Android e iPhone.
Será possível encomendar e receber em casa medicamentos manipulados, bem como remédios que têm permissão da Anvisa para o comércio digital. Artigos que demandam retenção de receita, como antibióticos, não podem ser vendidos por meio do app.
O aplicativo foi idealizado pelos empreendedores Robson Michel Parzianello e Eduardo Raulino, que são sócios-fundadores da Phamarcy S/A.
A centralização das ofertas das farmácias foi possível porque a companhia é isenta no mercado, segundo Parzianello. “O consumidor não quer ter 10 apps de farmacia. Ele quer um app que tenha todas elas”, disse o cofundador.
Por ora, os descontos serão oferecidos por meio de um programa que utiliza cadastro via CPF e por pontos que os usuários ganham com o uso do aplicativo. Planos de saúde ainda não podem oferecer descontos em remédios, como acontece em lojas físicas.
A facilidade de uso é crucial para o aplicativo, que tem um público-alvo abrangente, com idades de 18 a 65 anos ou mais. Por isso, assim como acontece nos apps e site da Amazon, é possível cadastrar seu cartão de crédito para que futuras compras sejam feitas em instantes e com poucos cliques, facilitando a vida do usuário e aumentando as chances de vendas da empresa.
Dados pessoais
Os dados dos perfis dos usuários, sob uma perspectiva macro, serão compartilhados com a indústria, em relatórios de Business Intelligence, como uma forma de complementar a receita da companhia – que também ganha um percentual sobre os produtos vendidos no app.
Parzianello ressalta que os dados individuais são privativos e o que é de interesse do mercado é saber onde produtos são mais vendidos e por quais motivos (por exemplo, um artigo vende mais porque não tem concorrentes à venda na região?).
O cofundador explica que os termos de serviço do aplicativo detalham o compartilhamento de dados com terceiros.
O Farmácias App está disponível para Android e iPhone.
Fonte:Exame
Reditado para:Noticias do Stop 2017
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP