com menos de 20 anos mais importantes da cidade de Nova York - por um momento, ficamos em dúvida se ela era real.
Não bastasse tudo isso, Yan quer mudar a vida dos pacientes com Alzheimer para melhor. É o caso da avó, que mora em Hong Kong. Já era difícil viver longe dos parentes, mas aí a avó começou a se esquecer das coisas: primeiro telefones e endereços, depois aniversários, depois o rosto de entes queridos. Daí Emma, filha de uma matemática e um programador, decidiu que a tecnologia era a melhor forma de ajudar a avó.
Ela começou a desenvolver o aplicativo Timeless (Eterno, em português). Ele funciona como uma rede social em que o parente com demência pode acompanhar seus familiares e amigos, lembrar de datas importantes como aniversário e ver fotos.
É um Facebook, mas com ferramentas para atender às dificuldades especiais dos pacientes com Alzheimer.
O app vem com tecnologia de Reconhecimento Facial, desenvolvida por uma startup americana chamada Kairos. Uma vez que o paciente ou um cuidador fotografa algum conhecido, a ferramenta de inteligência artificial compara o rosto às outras fotos cadastradas como entes queridos e identifica o fotografado.
Além de ajudar os pacientes a não esquecer de pessoas importantes, o Timeless ajuda a pessoa com Alzheimer a se comunicar. Ele funciona como um aplicativo de mensagem instantânea e de ligação - se, por acaso, o usuário tentar ligar várias vezes para a mesma pessoa, como é frequente em casos de demência, o aplicativo envia um alerta: "Tem certeza que quer fazer essa ligação?"
Para facilitar o uso, o login no app é feito por impressão digital - sem login ou senha que precisem ser decorados. O aplicativo visa aumentar a autonomia do paciente com Alzheimer, e também a ajudar cuidadores e familiares a acompanhar a doença.
A plataforma foi desenvolvida sob a consultoria de médicos especializados em Alzheimer, e o próximo passo de Yang é testar seu protótipo com pessoas que sofram com o mal.
Pelo desenvolvimento do Timeless, Emma Yang foi considerada uma das jovens mais inovadoras com menos de 20 anos. E esse nem é o único app dela: uma de suas outras criações ajuda a identificar concussões em pessoas feridas.
A jovem montou um vídeo para demonstrar o funcionamento do seu aplicativo - que é também um exercício de humildade para qualquer pessoas acima dos 12 anos que não é um gênio da programação. Boa sorte a todos nós, semianalfabetos digitais:
Fonte:Exame
Reditado para:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images / Reuters /EFE
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