ISAURA NYUSI APELA MAIS SOLIDARIEDADE ÀS CAMADAS DESFAVORECIDAS

Falando esta sexta-feira durante a entrega de donativos na mesquita Anuaril Isslam, em Maputo, Isaura Nyusi disse que o Ramadão deve ser um momento de partida

Maputo
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Falando esta sexta-feira durante a entrega de donativos na mesquita Anuaril Isslam, em Maputo, Isaura Nyusi disse que o Ramadão deve ser um momento de partida, e não de chegada, pelo que felicitou o trabalho abnegado, bem como o elevado espírito de sacrifício e compaixão prestado pelos praticantes do Islão.
“Apelamos a continuidade desta nobre tradição”, sublinhou.
Desde 26 de Maio do corrente ano, a religião muçulmana moçambicana, e do mundo inteiro, celebra o Ramadão, um dos cinco pilares fundamentais da lei islâmica, nomeadamente Fé, Oração, Caridade, Jejum e Peregrinação.
Durante este período do Ramadão, os crentes praticam jejum desde o nascer ao pôr-do-sol.
Pelo que, para Isaura Nyusi, a palavra Ramadão é composto por múltiplos significados, “podendo ser interpretado como um período de intensa falta de provisões, calor servo ou terra queimada, pelo facto de se estar a celebrar num estado de jejum, cumprindo o ritual de queimar os pecados, tal como o sol queima a terra'.
O jejum é feito em nome do Allah, como forma de agradecer a Deus, pelo que, segundo a Primeira-Dama, o Ramadão remete aos crentes uma leitura mais assídua do Alcorão, mas também a uma frequência a Mesquita.
Sendo o Ramadão, a altura mais perfeita para a reconciliação das religiões, crenças e tempo de renovação, da fé, da caridade, fraternidade e valorização da família, Isaura Nyusi adverte aos crentes a manter a atitude de correcção interna e pessoal, o autodomínio, bem como a disciplina espiritual.
Além da entrega de camas, peças de roupa, material de construção, congeladores, a Esposa do Presidente da República fez ainda a entrega de dois motociclos para serviço de táxi, vulgo Txopela.
O donativo, de acordo com o secretário-executivo da Anuaril Isslam, Abdul Hannan, é de um empresário moçambicano que quis manter o anonimato.
Participaram no evento, o vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Joaquim Veríssimo, líderes religiosos do Islão, bem como os crentes.

 

 

Fonte:da Redação e Por RM
Reditado para:Noticias do Stop 2017

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