A medida surge na sequência denúncias feitas por alguns residentes nas proximidades da unidade industrial e que levou a que o MITADER realizar uma inspecção para aferir a gravidade do problema.
Em declarações à Televisão de Moçambique, TVM, os residentes queixaram-se de estarem a sofrer de problemas nas vias respiratórias devido a inalação de fumo e ar poluído.
Depois de visitar as instalações, uma brigada de inspecção do MITADER mandou encerrar imediatamente e suspender as actividades por um prazo de dez dias, durante o qual a direcção da empresa deverá apresentar o plano de gestão ambiental, acompanhado pela respectiva licença.
“Nós recebemos uma denúncia que se referia à poluição, essencialmente vinda da fábrica. Aquilo que é altura da chaminé não é compatível para a actividade que está sendo feita, tendo em conta que temos residências a volta”, observou uma representante do Ministério, em declarações à TVM.
“Como neste momento não está a funcionar não podemos aferir o nível de impacto, mas vamos tomar uma medida de segurança. Vamos suspender a actividade num prazo de dez dias e, durante esse período, temos que ter toda a documentação referente ao licenciamento”, acrescentou a fonte.
Antes da tomada da decisão final, o MITADER tenciona regressar `as instalações para avaliar o funcionamento de todo o equipamento.
Durante a visita de inspecção, a fábrica não estava em funcionamento e não foi permitido o acesso ao compartimento principal alegadamente porque as chaves não se encontravam no local.
O representante da empresa, de origem chinesa, não aceitou a prestar declarações à TVM.
Fonte:Da Redação com RM
Reditado para:Noticias do Stop 2017