Falando este domingo em Xai-Xai, Dom Júlio Langa referiu que a guerra está a retardar os investimentos nacionais e estrangeiro e apelou ao líder da Renamo para depor as armas e privilegiar o diálogo visando garantir uma paz efectiva no País.
Disse ainda que os partidos políticos devem fazer política e deixarem de ostentar armas de fogo para aterrorizar as pessoas que pretendem trabalhar para o seu auto-sustento.
Em Cabo delgado, o Bispo da Diocese de Pemba, Dom Luís Fernando Lisboa, defende que a paz é um bem que não deve ser posto em causa por quaisquer que forem os motivos.
Falando à centenas de crentes, Dom Luís Lisboa encorajou os jovens a tomar a dianteira na luta pela paz.
No Niassa, cristãos defendem que o período da Páscoa deve servir para o perdão, solidariedade e união entre os moçambicanos.
Entrevistados, ontem, por ocasião do Domingo de Ramos, que representa a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, os cristãos foram unânimes em afirmar que é tempo de reconciliação, amor ao próximo e reflexão sobre a vida quotidiana. Pediram, no entanto, àqueles que se encontram em conflito para se servirem da Páscoa como um momento de humildade e de preservação da paz.
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