José Alfredo testemunha e pai do pescador conta que o tubarão arrancou um dos membros inferiores da vítima que não resistiu, tendo pedido a vida no local.
“Estávamos a pescar, de repente ouvi um grito. Quando me aproximei no local, o meu filho caiu na água e já não tinha um dos membros, os dedos da mão direita estavam decepados. Puxei pelo braço e já tinha perdido a vida”, disse chocado, o pai do pescador.
O finado deixa viúva e um bebé de três meses.
Alguns pescadores chocados, ouvidos na casa do finado pela Rádio Moçambique, admitem ser arriscado ir á pesca devido ás incursões dos tubarões mas sublinham que não vão abandonar a actividade, pois é dela que garantem o sustento. Para eles, a solução passa por caçar e matar o tubarão, opinião não partilhada pelo patrão–mor, na administração marítima, António Nhanala. Nhanala apela para o reforço das medidas de prevenção face aos frequentes ataques dos tubarões, porquanto matar o animal está fora da questão, por se tratar de uma espécie protegida.
“Qualquer que se fizer ao mar, deve evitar ir a acima da medida da água no joelho” disse o patrão–mor, na administração marítima, António Nhanala.
Este é o terceiro ataque letal de tubarão em menos de três meses na baía de Inhambane.
Fonte:RM
Reditado para:Noticias Stop 2016