Em carta enviada ao Governador da província de Inhambane, Daniel Tchapo, os trabalhadores acusam a delegada do INE de actos de corrupção e uso de meios de Estado para fins pessoais.
Segundo a carta-denúncia, em poder da Rádio Moçambique, a delegada Fernanda Liptos acusa os seus colegas de feiticeiros, analfabetos, sem carácter e preguiçosos, que passam o tempo a fomentar “fofocas”.
Na carta de cinco páginas, os funcionários denunciam o uso do gabinete da delegada para cultos religiosos, envolvendo pessoas estranhas ao Instituto Nacional de Estatística. No que diz respeito à corrupção, os trabalhadores do INE dizem que a delegada mandou seleccionar uma empresa da sua confiança para o fornecimento de bens e serviços. Igualmente mandou contratar um motorista e uma secretária particular, seus familiares. Pessoalmente, de acordo com os denunciantes, a delegada é quem fica com as senhas de combustível.
A carta dos trabalhadores, enviada ao Governador, refere que a delegada é arrogante, faz uma gestão danosa e transforma a instituição numa propriedade privada, o que afecta o normal funcionamento da instituição.
Os trabalhadores terminam pedindo a quem de direito, para investigar estas irregularidades no sentido de devolver um bom clima de trabalho na delegação do Instituto Nacional de Estatística, em Inhambane.
Entretanto, a delegada Fernanda Liptos, disse não constituírem verdade as acusações que pesam sobre a sua pessoa.
“O que acontece é que as pessoas não têm cultura de trabalho e quando são exigidas, inventam historietas e para mim, isso não me intimida” , referiu a fonte.
“ Um trabalhador ocupado não tem tempo de fazer carta anónima, o trabalhador que está em frente de um trabalho, deve produzir, deve trabalhar. Quando eu cheguei o combustível era controlado pelos meus colegas mas durante algum tempo desapareceram senhas e eu fiquei sem combustível para o trabalho e eu vim para trabalhar. O combustível é para o trabalho”, disse a Delegada.
Fonte:Rm.co.mz
Reditado por:Noticias Stop 2016