Vunduzi foi uma das regiões de Gorongosa e da província de Sofala mais afectadas pelas hostilidades militares, provocando o encerramento de diversas actividades e serviços, tais como de saúde e educação, para além da deslocação de centenas de seus ocupantes.
Em Março deste ano, a Governadora de Sofala, Helena Taipo, procedeu ao lançamento da primeira pedra do projecto, cujas obras, confiadas à empresa portuguesa Sociedade de Empreitadas e Trabalhos Hidráulicos, SETH, compreenderam a extensão de 45 km de rede de média a 33kV, 6 km de rede de baixa tensão, contados a partir da sede distrital de Gorongosa até Vunduzi, divididos em três secções.
Ao longo da linha, foram montados oito postos de transformação.
O projecto foi executado em três meses e foi totalmente financiado pela Electricidade de Moçambique, num valor calculado em 1.4 Milhões de dólares americanos.
Numa primeira fase, a corrente eléctrica beneficiará 210 clientes, os quais pagarão o seu consumo através de contador pós-pago.
A electrificação de Vunduzi foi motivada pela paz, a qual está a tornar realizável a interligação da corrente eléctrica entre a sede do distrito e aquele posto administrativo, cujas premissas circunscrevem-se na dinamização do desenvolvimento local.
As regiões localizadas ao longo da linha serão igualmente ligadas à rede de energia, nomeadamente os povoados de Tazaronda e Nhamadjiua.
Refira-se que este projecto incluiu igualmente a reabilitação da rede já existente por forma a adequar-se ao novo sistema.
Com a electrificação de Vunduzi, sobe para trinta os postos administrativos ligados à Rede Eléctrica Nacional da EDM.
Ficando ainda por ligar, na província de Sofala, apenas oito.
Fonte:da Redação e Por RM
Reditado para:Noticias do Stop 2017