A situação, segundo Marewa, traduz-se em perdas de divisas para os exploradores da coutada e para o Estado, visto que a caça desportiva do elefante está condicionada, na sequência da eliminação de animais com troféus.
Os caçadores furtivos matam os paquidermes para a extracção de marfim que é comercializado no mercado negro.
Os trezentos elefantes que restam na maior coutada da província, com mais de três mil quilómetros quadrados, não possuem qualidades para a caça desportiva, explicou a fonte
“A coutada está a trabalhar com os polícias do distrito de Macossa para travar os furtivos. Agora não temos qualidade de elefante para fazer a caça desportiva, já acabou por causa dos furtivos. Quando nos fazemos caça do elefante, os turistas pagam seiscentos mil meticais, esse dinheiro vai dividir o governo da localidade e a coutada. Os furtivos estão a procurar de elefantes grandes para matar para conseguir chifres, então nós já não temos esses elefantes”, disse.
Entretanto, esta semana foram detidos no distrito de Macossa cinco indivíduos que se dedicavam à caça ilegal. Na ocasião, a polícia apreendeu catorze armadilhas e mais de trinta quilogramas de cerne, num esforço para conter elefantes e outras espécies segundo a chefe das Relações Públicas no Comando da Polícia da República de Moçambique PRM) no comando provincial de Manica, Elsídia Filipe:
“Estes casos ocorrem, não só no interior da coutada, mas também no terreno proibido para efeitos de caça, ou seja, agora estamos no período de defeso e tratou-se de um trabalho que não só mereceu o envolvimento dos fiscais a nível da coutada, mas também de colegas nossos, afectos ao comando distrital de PRM, em Macossa”, disse.
Fonte:da Redação e Por RM
Reditado para:Noticias do Stop 2018