A chuvas regular registada na presente campanha agrícola, a nível nacional, bem como a estabilidade política e a valorização do metical contribuíram para que Moçambique obtivesse uma boa produção, perspectivando-se um crescimento na ordem 5.9 por
cento.
O Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, José Pacheco, destacou que os dados preliminares apontam para um crescimento generalizado, na primeira época, em todas as culturas estratégicas e prioritárias.
Pacheco falava na abertura do III Conselho Coordenador do Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar, MASA, que decorre desde esta quinta-feira no distrito de Marracuene, província de Maputo, sob lema: “Pela Produtividade e Produção Agraria, Competitividade, Segurança Alimentar e Nutricional”.
Segundo o Ministro, os dados apontam para um crescimento na produção global de cereais, raízes, tubérculos, leguminosas, hortícolas, castanha de caju, cana-de-açúcar e, no sector da pecuária, vaticina-se o aumento na produção de carne bovina, suína, de frango, leite e de ovos.
“Na produção de carne caprina enfrentamos um desafio, tendo em conta que registou um decréscimo de nove por cento em relação a produção alcançada em 2016”, reconheceu.
Pacheco anotou que contribuíram para o sucesso da primeira época a investigação agrária, disponibilização e distribuição de 8.366 toneladas de semente de milho, 561.4 toneladas de arroz e 264.9 toneladas semente de feijão, além de sete toneladas de semente de batata-reno, 1.137 estacas de mandioca e 11.560 metros cúbicos de rama de batata-doce.
No âmbito do Programa Integrado de Transferências de Tecnologias, 1.034 extensionistas montaram 943 Campos de Demonstração de Resultados que beneficiaram 35.650 produtores dos quais 17.469 mulheres.
Na área da mecanização agraria, Pacheco revelou que foram estabelecidos 134 Centros de Serviços que permitiram lavrar 50 mil hectares contra seis mil da campanha anterior, esperando-se produzir 156 mil toneladas de produtos diversos.
“Estes valores estão aquém do potencial instalado, por isso, devemos redobrar a nossa acção com vista a sua utilização completa”, apelou.
O Ministro explicou ainda que na área de gestão e utilização de recursos naturais foram construídos e reabilitados 1.876 hectares de regadio nas províncias de Gaza, Inhambane, Manica, e Zambézia, beneficiando mais de 2.200 produtores.
Neste mesmo âmbito, Pacheco adiantou que foram capacitados, em matérias de segurança alimentar e nutricional, 171 tomadores de decisões nas províncias de Nampula, Zambézia, Manica, Gaza e a nível central, dos quais 23 deputados, 14 administradores distritais, 70 membros das Assembleias Provinciais, 14 directores distritais de Agricultura e 50 representantes da Sociedade Civil.
Fonte:da Redação e Por RM
Reditado para:Noticias do Stop 2017
