Segundo sustentaram, a iniciativa poderá salvar vidas de muitas pessoas que necessitam de órgãos, como rins, por exemplo, para a sua sobrevivência.
Estas opiniões foram expressas à margem da auscultação pública, realizada, esta segunda-feira em Quelimane, pelo Ministério da Saúde, sobre a possibilidade de transplante de órgãos e tecidos humanos em Moçambique.
“Acolhemos com satisfação, achamos nós que teremos que triplicar esta informação aos demais, para que de facto saibam que fazer transplante é um processo muito pertinente; deve acontecer futuramente este transplante porque todas as coisas aconteciam fora do país e as pessoas, nós moçambicanos, morremos muito por doenças diversas que precisam de mudanças de órgãos”, afirmam alguns entrevistados.
O Ministério vai submeter ainda este ano uma proposta de projecto-lei de transplante de órgão e tecidos humanos à Assembleia da República para a sua apreciação.
O assessor do gabinete da Ministra da Saúde, explicou que para o sucesso da lei, decorre neste momento a auscultação pública no país para aferir a sensibilidade de vários segmentos da sociedade.
Américo Hassane disse que, caso a ideia seja concretizada, o país passará a realizar, pela primeira vez, serviços de transplante renal e de cegueira.
Hassane disse que o ideal é que os serviços de transplante de órgãos e tecidos humanos, sejam gratuitos e prestados por uma entidade pública, como forma de garantir também o acesso aos cidadão carenciados.
O Assessor do gabinete da Ministra da Saúde, disse, por outro lado, que o transplante poderá reforçar o serviço de hemodiálise, que é uma alternativa ao tratamento de rins, prestado até ao momento somente em Maputo.
Fonte:Rm.co.mz
Reditado por:Noticias Stop Nacional 2016