Trata-se da maior apreensão de madeira, registada na história de Moçambique, no âmbito do abate e exploração ilegal de recursos florestais, disse a directora da Agência de Controlo da Qualidade Ambiental, no Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Olívia Amosse.
De acordo com Olívia Amosse, o estado perderia, com a tentativa ora frustrada de exportação ilegal a partir do porto de Nacala, mais de 60 milhões de meticais.
A Directora da Agência Nacional de Controlo da Qualidade Ambiental, no Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Olívia Amosse, disse que no acto da apreensão da madeira, os proprietários não apresentaram qualquer documento que conferisse a legalidade da mercadoria.
Nos últimos dias, tem sido recorrente o registo, por parte das autoridades alfandegárias, de casos de tentativa de exportação ilegal de madeira em toro e outro tipo de mercadoria, a partir do porto de Nacala.
Entretanto, o Governo de Moçambique determinou, em Novembro, a suspensão de novas licenças para a exploração de madeira, por um período de dois anos, para conter a intensa desflorestação que ocorre no país.
O decreto, aprovado em sessão do Conselho de Ministros, visa salvar espécies ameaçadas nas florestas moçambicanas, devido à forte pressão madeireira, atingindo sobretudo as províncias de Sofala, Manica, Zambézia, Tete e Cabo Delgado.
Fonte:RM
Reditado para:Noticias Stop 2016