O facto foi anunciado pelo director-adjunto de cultura e turismo, Omar Aquiamungo, durante o decurso da XVII sessão do observatório de desenvolvimento da província, que decorreu esta quarta-feira sob lema “ Nampula potenciando distritos para produzir riqueza”.
Aquela província espera que anualmente cerca de 150 mil turistas escalem aquele ponto do país, dos quais 75 por cento nacionais, contra os actuais 55 mil que afluem a Nampula por ano. Consequentemente, a taxa de permanência média ira subir de um dia e meio para dois dias e meio.
Segundo Aquiamungo, para os próximos tempos, o governo de Nampula desenhou o subprograma de turismo que prevê que aquela região do norte do país possa ser um dos destinos mais vibrantes e fascinantes de Moçambique, com uma indústria turística competitiva, crescente e sustentável.
“Para alcançar estes resultados, precisamos de valorizar a história e a cultura milenar e todo o universo do património histórico-cultural da província; maximizar a exploração dos cerca de 460 quilómetros da linha de costa marítima com cerca de 60 praias de águas cristalinas; capitalizar a rica e diversificada gastronomia local”, disse a fonte.
Omar Aguiamungo acrescentou que o objectivo do seu sector é capitalizar o turismo para que seja um vector de desenvolvimento económico local e de geração de emprego.
Actualmente, em média na província de Nampula o fluxo de turistas é de 55 mil anualmente, com uma taxa de ocupação de 20% na época baixa e 55% na época alta, equivalente a 8 e 4 meses, respectivamente. Os distritos costeiros de Mossuril e Ilha de Moçambique notabilizam-se na taxa de ocupação que chega a atingir 75% na época alta.
Refira-se que a rede hoteleira de Nampula é de 588 estabelecimentos, dos quais 229 de alojamento, 348 restauração e 11 agencias de viagens. A capacidade desta rede é de cerca de 2.783 quartos, equipados com 4.153 camas, 4.607 mesas e cerca de 17 mil cadeiras.
A XVII sessão do observatório de desenvolvimento de Nampula, para além de apreciar e debater o subprograma de turismo, de agro-negócios e pescas, todos integrados no programa provincial de desenvolvimento económico local, PPDEL, igualmente debateu a contextualização do planeamento e ordenamento territorial daquela região e apreciou o plano pormenor do distrito de Nacala-a-velha.
Fonte:Rm.co.mz
Reditado por:Noticias Stop 2016
