tanto os mineiros quanto os trabalhadores das farmas naquele país vizinho.
O exercício em curso, iniciado no dia 09 de Dezembro, surge na sequência da identificação de erros em passaportes e documentos de viagem usados por concidadãos a residir e a trabalhar na África do Sul, mas que estavam em risco de ficar sem visto de trabalho devido as irregularidades detectadas.
Na página com a informação biométrica sobre o titular, na parte reservada a indicação do tipo de documento que devia, em princípio, estar “documento de migração” (DM), as iniciais usadas eram “documento de viagem” (DV) que não é elegível ao visto de trabalho reservado aos que residem e trabalham naquele país.
No entanto, depois de alertado pela contraparte sul-africana, o Serviço Nacional de Migração tratou de corrigir os erros técnicos tendo, para o efeito, criado postos de atendimento que se ocupam da matéria, visando garantir que as pessoas afectadas não percam os seus empregos.
A Chefe do Gabinete de Relações Públicas da Migração, Rosa Lúcio, diz que foram criados postos de atendimento em Ressano Garcia, a maior fronteira terrestre que liga o país a vizinha África do Sul, e nas províncias da região sul do país.
“Neste momento estamos a fazer emissão e substituição dos documentos, onde se está a corrigir o DV que impedia a leitura nas máquinas. Por isso, a Migração criou esses postos de atendimento para substituir esses passaportes”, explicou a fonte.
Desta feita, foram já emitidos 78 documentos a nível da cidade de Maputo, enquanto para a província do mesmo nome o total atinge os 392 documentos, sem contar com o posto de Ressano Garcia que detém o maior número por ser o principal posto de entrada.
Entre os postos abertos na província de Gaza foram atendidos 1.005 documentos, no distrito de Chókwè foram atendidos 282 e na Teba no mesmo distrito 161 casos.
Em Inhambane, no posto aberto na cidade da Maxixe foram atendidos 762 casos, Massinga 469, Quissíco 321 totalizando, por conseguinte, 16.350 mineiros e trabalhadores das farmas já atendidos até então.
Rosa Lúcio acrescentou que os postos de atendimento vão permanecer abertos até que todos os mineiros afectados pelo problema identificado estejam devidamente documentados.
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