IOF CONSTATA MELHORIAS NA QUALIDADE DE VIDA DOS MOÇAMBICANOS

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A constatação está inserida nos principais resultados do Inquérito aos Orçamentos Familiares, IOF, referente a 2014/15.

O inquérito foi apresentado esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, INE, em Maputo, cuja elaboração levou 12 meses e envolveu 11.628 agregados distribuídos pelas províncias do país.

Deste universo, 6.380 foram das áreas urbanas e 5.248 no meio rural e no decurso do exercício foram recolhidas, entre outras informações, dados sobre despesas e receitas dos agregados familiares, urbano e rural, residentes no país, força do trabalho, efeitos das calamidades naturais, indicadores de confiança e turismo.

Entre as maiores constatações do inquérito no que respeita as despesas mensais por agregado familiar com produtos alimentares e bebidas não alcoólicas houve uma redução assinalável para se situar em 35,6 no último inquérito, contra 51,4 por cento na pesquisa feita em 2008/09.

A constatação mostra uma redução considerável dos orçamentos que as famílias destinavam às despesas com alimentação. Todavia, aumentou a fatia orçamental destinada ao lazer como restaurantes, hotéis e cafés que subiu de 0,7, em 2008/09, para 8,4 por cento na última pesquisa.

No tocante a percentagem de agregados familiares moçambicanos com a posse de bens, o destaque vai para o telemóvel que, segundo o inquérito, é estimada agora em 55,8 por cento de concidadãos que passaram a possuir o aparelho contra 23,5 por cento em 2008/09.

O inquérito mostra igualmente um aumento de 39,1 por cento em 2008/09 para 52,4 por cento na actual pesquisa o número de pessoas que deixaram de dormir no chão por possuir uma cama. 

Apesar disso, o inquérito mostra que uma tendência estacionária nos dois períodos com despesas como mobiliário, artigos de decoração, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação.

A posse de um aparelho radiofónico baixou de 46,1, em 2008/09, para 39,5 por cento na actual pesquisa que pode estar associada, em parte, ao crescimento do uso da televisão que quase duplicou para 24,2 por cento.

A bicicleta, que até muito recentemente constituía um meio de transporte para uma larga maioria de moçambicanos, em particular nas zonas rurais, está a sair da preferência dos seus utentes ao baixar de 38,3 por cento em 2008/09 para os actuais 32,8 por cento.

No que respeita ao analfabetismo, a proporção de pessoas com idade igual ou superior 15 anos e que não sabem ler nem escrever passou de 49,9 por cento em 2008/09 para os actuais 44,9 por cento, cuja redução se verifica em ambos os sexos e em todos os grupos envolvidos na pesquisa.

Segundo o inquérito, verifica-se uma redução lenta do analfabetismo entre as mulheres porque se em 2008/09 rondava os 63,9 por cento na actual pesquisa é estimado em 57,8 por cento.

As províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula continuam com as taxas mais altas, 60,7; 58 e 65 por cento respectivamente, indicadores acima da média nacional. Em Tete o analfabetismo está a aumentar é e estimado em 55,2 por cento contra os 50,3 na pesquisa de 2008/09.

Em relação ao acesso a saúde, apesar de haver um aumento do acesso estimado em 68,3 por cento no último estudo IOF, contra os 66,4 na pesquisa feita em 2008/09, o nível de satisfação baixou para 53 por cento em 2014/15, contra os anteriores 72 por cento.

Apesar de haver uma queda com relação aos níveis de satisfação em relação aos serviços de saúde, o inquérito sublinha porém que os níveis de uso continuam a subir estando os indicadores a rondar agora os 67,4 por cento contra os 65,2 por cento da pesquisa de 2008/09.

 

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