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Quarta, nov.
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TRABALHADORES RECLAMAM ELEVADO CUSTO DE VIDA

1º DE MAIO : TRABALHADORES RECLAMAM ELEVADO CUSTO DE VIDA

Nacional
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os investimentos e a agravar as taxas de desemprego.

Numa marcha pacífica e ordeira, os trabalhadores das diversas empresas, públicas e privadas, bem como empregados domésticos entoavam cânticos, ostentando dísticos e panfletos com a mesma mensagem: “exigimos salários justos, justiça laboral e melhores condições de trabalho”.

Igualmente, os trabalhadores clamavam por uma paz efectiva e repudiavam todos os actos de violência contra as populações e, consequentemente, a economia nacional.

Este clamor foi manifestado por diferentes grupos de defensores dos direitos laborais, nomeadamente a Organização dos Trabalhadores Moçambicanos-Central Sindical (OTM-CS), Confederação dos Sindicatos Independentes e Livres de Moçambique (CONSILMO), Organização nacional dos Professores (ONP), bem como pelo Sindicato Nacional dos Jornalistas (SNJ).

Para os trabalhadores, na voz do Secretário-geral da OTM-CS, Alexandre Munguambe, a situação pouco evoluiu em relação às reclamações de 2015, no que concerne à paz, unidade e coesão nacional, desemprego de jovens, contratos precários de trabalho, descontos não canalizados à segurança social, entre outras.

“O custo de vida continua insustentável para a maioria dos trabalhadores. A justiça no trabalho continua a preocupar os trabalhadores, porque, por um lado, assistimos à escalada do trabalho precário, violação da legislação laboral, rescisão de contratos de trabalho sem justa causa, a não observância das regras de higiene, saúde e segurança no trabalho, e, por outro lado a falta da implantação efectiva dos tribunais de trabalho.

A efeméride comemora-se após a conclusão das negociações e publicação dos resultados do reajuste dos salários mínimos por sectores de actividade.

Quanto a isto, Munguambe conformou-se que os resultados alcançados foram os possíveis, dentro da conjuntura e das dificuldades que a economia e o país atravessam reconhecendo que continuam aquém das expectativas dos trabalhadores.

Munguambe garantiu que os sindicatos e os comités sindicais vão continuar a negociar outros níveis salariais superiores aos mínimos nacionais aprovados e outras condições de trabalho ao nível das empresas, tendo em conta o desempenho económico e financeiro de cada unidade de produção.

Relativamente ao problema da dívida pública, os sindicalistas disseram: “Nós, trabalhadores moçambicanos, não queremos pagar a factura da dívida comercial contraída por empresas. As empresas devedoras devem ser operacionalizadas e rentabilizadas para assumirem o seu pagamento integral”.

Encorajaram ao governo a continuar com os esclarecimentos devidos em matéria da dívida e envidar esforços no sentido de restaurar a confiança, junto da sociedade moçambicana e dos parceiros de cooperação internacional.

 

 

 

 

 

 

 

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