informaarm veículos de imprensa locais.
Shayleen Solomon, que trabalhou durante seis anos no centro de detenção juvenil Cleveland, na cidade de Townsville, descreveu abusos físicos e emocionais realizados pelos guardas contra jovens internos.
Um grupo de 15 guardas rendeu de maneira violenta um garoto de 15 anos só por insultá-los, declarou Shayleen ao programa Lateline da TV australiana "ABC".
O adolescente começou a bater com a cabeça no chão até sangrar enquanto implorava que terminasse o castigo físico, revelou a ex-funcionária sobre alguns casos em 2012.
O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, pediu no início da semana a abertura de uma investigação no centro juvenil Don Dale, no norte da cidade de Darwin, depois que uma reportagem da "ABC" mostrasse com vídeos e fotografias de torturas a jovens realizadas pelos guardas do local.
Um adolescente com o pescoço amarrado a uma cadeira e a cabeça coberta por um capuz ou o uso de gás lacrimogêneo contra menores em suas celas são alguns dos abusos, segundo as imagens divulgadas.
O relator especial da ONU contra a Tortura, Juan Méndez, afirmou na última quinta-feira que os incidentes de suposto maus-tratos no reformatório de Darwin "poderiam equivaler à tortura ou a um tratamento desumano degradante e cruel sob qualquer circunstância".
Os aborígenes entre 10 e 17 anos de idade representam 59% da população carcerária na Austrália, um país de 23 milhões de habitantes, dos quais cerca de 450 mil são aborígenes, segundo dados da Anistia Internacional.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images / Reuters
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