O documento apresentado é "uma obra contundente, sólida que defende nossos interesses nacionais", disse o ministro a partir de Haia, onde liderou a delegação que entregou este documento ao secretário da Corte Philippe Couvreur, antes do prazo previsto de 25 de julho.
Neste documento, que responde às alegações que a Bolívia apresentou, o Chile expõe os argumentos "nacionais jurídicos e históricos" que refutam a posição da Bolívia, que exige que Santiago se sente e negocie uma saída soberana ao mar, que perdeu na guerra de 1879-83.
Para Santiago, as fronteiras entre os dois países ficaram fixadas no Tratado de 1904.
O Chile pretende demonstrar que "nunca existiu uma obrigação para negociar nos episódios de discussão ou de conversas diplomáticas realizados com a Bolívia", disse o ministro em uma gravação divulgada pela chancelaria.
A Bolívia receberá uma cópia da contra-alegação chilena, cujo conteúdo não pode ser divulgado por nenhuma das partes, e pode exercer o direito de apresentar uma nova rodada de argumentos e o Chile de respondê-los.
Os dois vizinhos, que carecem de relações diplomáticas desde março de 1978, abriram recentemente outra nova frente na CIJ para determinar a legitimidade do uso das águas de Silala, que para o Chile é um rio e para a Bolívia um manancial.
Fonte:AFP
Reditado para:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images
Tópicos:Bolívia, América Latina, Chile