e que cresceu e foi educado nos Estados Unidos.
No entanto, em entrevista coletiva, o chefe de polícia de St. Paul, Blair Anderson, garantiu hoje que não encontraram ainda uma relação direta de Adan com o Estado Islâmico (EI), embora o FBI esteja auxiliando na investigação para determinar os laços terroristas.
Adan foi identificado por seu pai e vizinhos como autor do esfaqueamento de nove pessoas no centro comercial Crossroads, situado em uma área onde vive uma grande comunidade imigrante do Chifre da África, 100 quilômetros ao nordeste de Minneapolis.
Cerca de 12 horas depois do ataque, a agência "Amaq", que costuma fazer anúncios em nome do Estado Islâmico (EI), assegurou que Adan era "um soldado do EI" e realizou a "operação" em resposta ao chamado do grupo jihadista.
O governador de Minnesota, Mark Dayton, falou hoje com o presidente Barack Obama, que lhe ofereceu ajuda para esclarecer o caso.
"Ele me pediu que transmita seu agradecimento pelo heroísmo que demonstrou o oficial de polícia que frustrou o ataque", indicou em comunicado o escritório do governador em referência ao agente fora de serviço do estado de Nova York que matou o agressor.
Segundo testemunhas consultadas pelo jornal local "Minneapolis Star Tribune", Adan era estudante do terceiro ano na Universidade de St. Cloud e levava uma vida aparentemente normal, embora tenha começado a atuar de maneira estranha nos últimos dias.
Por sua vez, os nove feridos já receberam alta por se encontrar fora de perigo, segundo os médicos.
Adan entrou no shopping vestido de guarda de segurança com uma faca na mão e, segundo os investigadores, perguntava às pessoas se eram muçulmanas antes de atacá-las.
O suspeito trabalhava como vigilante em uma loja de eletrodomésticos próxima ao centro comercial.
Jaylani Hussein, diretor-executivo do Conselho de Relações Islâmico-Americanas em Minnesota, afirmou ao "Star Tribune" que estão "preocupados pela possível resposta negativa contra a comunidade no curto e no longo prazo".
Por sua parte, o diretor do Conselho de Relações Somali-Americanas, Ahmed Said, disse que desconhecem se Adan esteve motivado pelo radicalismo religioso, mas reconheceu que é de origem somali.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
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