romana.
De acordo com as descobertas dos pesquisadores, arqueólogos e botânicos, o grande espaço contava com uma arquitetura imperial, três suntuosas fileiras de palmeiras e plátanos e vários canteiros de flores.
As escavações na antiga cidade de Stabia, atual Castellammare di Stabia, começaram no dia 15 de junho e terminaram na última sexta-feira. Elas foram comandadas pelo coordenador científico da Fondazione Ras e pesquisador da Universidade de Maryland, Thomas Noble Howe, pelo profissional do Museu Estatal Hermitage de São Petersburgo Alexander Butyagin e pelo pesquisador da Universidade LMU de Munique Paolo Gardelli.
Descobertas
Os estudiosos fizeram suas escavações em uma superfície de cerca de 44 metros quadrados na Villa Arianna com ajuda dos estudantes das instituições russas e norte-americanas.
No jardim também foram encontrados fragmentos de cerâmicas, porções de alfafa, gesso e reboco pintados e partes de mosaicos que os russos levaram para São Petersburgo para poder analisá-los, reconstruí-los e depois devolvê-los à Superintendência de Nápoles.
Segundo os pesquisadores, esses e outros elementos descobertos fazem acreditar que quando a erupção do Vesúvio de 79 d.C aconteceu, aquela área da Villa Arianna estava passando por obras de reestruturação.
Pausa nas escavações
Segundo Howe, as escavações realizadas devem ser as últimas, ao menos por um tempo, já que o conselho do mundo arqueológico é o de "não realizar novas escavações porque os achados são tantos que não é esperto expor esses preciosos traços da história a intempéries". Por isso, para o norte-americano a solução é "ir em frente com as restaurações, que revelarão muitas coisas novas".
Mesmo assim, o pesquisador ressaltou que "as vilas de Stabia, Arianna e San Marco são as únicas nas quais foi permitido realizar escavações" e que por isso ele e os seus colegas arqueólogos continuarão visitando a região.
Fonte:da Redação e Por Ansa
Reditado para:Noticias do Stop 2017
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP