curdos do TAK assumem autoria de atentado

Ao menos 38 pessoas morreram e 155 ficaram feridas em Istambul

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organização reivindicou os ataques através de um comunicado publicado em seu site.

O grupo admitiu que, entre as vítimas, há dois militantes do TAK, originário do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão). As autoridades turcas acreditavam que o duplo atentado tinha sido cometido pelo PKK, que promove ataques terroristas com frequência na Turquia. A ação foi descrita como uma represália à prisão do líder do PKK, Abdullah Ocalan, detido desde 1999, e às operações do Exército turco contra rebeldes no sudeste do país.

Autor de vários outros ataques na Turquia, o TAK é um grupo dissidente do PKK, do qual se diz independente. No entanto, as autoridades acreditam que os dois movimentos ainda atuam em conjunto. O primeiro atentado aconteceu perto do estádio do Besiktas, no centro de Istambul, às 22h10 locais de sábado, logo após a partida entre Besiktas e Bursaspor.

De acordo com o vice-primeiro-ministro Numan Kurtulmus, houve uma explosão provocada por um carro-bomba, o qual tinha como alvo um ônibus da polícia. Depois de 45 segundos, um homem-bomba se explodiu no parque de Macka. Segundo o Ministério da Saúde da Turquia, ao menos 38 pessoas morreram e 155 ficaram feridas. Entre as vítimas, há 30 agentes de polícia e sete civis. Um corpo ainda não foi identificado.

As autoridades turcas prenderam cerca de 13 pessoas suspeitas de participação no duplo atentado. O governo do presidente Recep Tayyip Erdogan declarou um dia de luto oficial.

Erdogan também adiou uma visita prevista ao Cazaquistão e participará dos funerais dos policiais mortos na ação.

"Ninguém deve duvidar da nossa atitude na luta contra o terrorismo. Nós somos os chefes deste país, não o deixaremos para estes canalhas, se eles pensam que podem nos assustar com estes ataques", disse Erdogan. A Federação de Futebol da Turquia decidiu pedir um minuto de silêncio em todas as partidas que serão disputadas entre hoje e amanhã no país, em homagem às vítimas dos ataques.

A população também reagiu e organizou uma série de manifestações e cortejos contra o terrorismo. Uma delas foi convocada pelo partido social-democrata CHP, principal força de oposição no Parlamento. "Condenamos duramente este ataque", disse, por sua vez, o partido pró-curdos HDP, que conta com membros que são acusados de apoiar as ações do PKK.

 

 

 

 

Fonte:Da Ansa

Reditado para:Noticias Stop 2016

Fotografias:Getty Images / Reuters /EFE /AFP

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