O objetivo é que os participantes adquiram competências básicas no âmbito dos ofícios manuais, nos serviços sanitários, na técnica e na construção que sejam de utilidade não só na Alemanha, mas também em seu retorno à Síria.
Os cursos já começaram na segunda-feira em um total de seis sedes nos estados federados da Baviera, Baixa Saxônia e Berlim.
Eles terão uma duração de quatro semanas e a participação não está limitada a um curso.
O projeto -assinado hoje pela ministra da Defesa, Ursula von der Leyen, e o presidente da BA, Frank-Jürgen Weise em um centro de formação do Exército em Ingolstadt, no sul da Alemanha-, foi concebido para formar até 120 refugiados, mas inicialmente não foram encontrados suficientes interessados com o perfil necessário.
Os participantes receberão durante o programa de formação a prestação social conhecida como Hartz IV que é concedida geralmente a pessoas desempregadas por muito tempo e pessoas sem capacidade de enfrentar as despesas mínimos de subsistência.
Segundo Wiese, muitas empresas estariam dispostas a contratar refugiados, mas a tentativa fracassa frequentemente pelos poucos conhecimentos do alemão.
"O principal obstáculo é escrever", disse Wiese, que indicou que só cerca de 10% dos refugiados chegados recentemente ao país possuem "boas qualificações também certificadas".
O Exército já contribuiu no ano passado -em algum momento até com 9 mil soldados- a organizar o alojamento e a manutenção dos refugiados recém chegados.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
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