Thae Yong-ho, que há dez anos trabalhava na capital inglesa como embaixador adjunto, era, além disso, responsável por promover a imagem de Coreia do Norte no Reino Unido.
Além de Thae e do embaixador, Hyon Hak Bong, outras quatro pessoas trabalham na residência diplomática norte-coreana.
Nem o Ministério das Relações Exteriores britânico nem a embaixada norte-coreana se pronunciaram ainda sobre a possível fuga do diplomata, que deixou sua residência em Ealing, região oeste de Londres, no início deste mês e tem o paradeiro desconhecido.
Esta é a primeira vez que acontece um caso como esse desde que foram retomados os laços diplomáticos entre o regime comunista da Coreia do Norte e o Reino Unido, há 13 anos.
De acordo com a "BBC", Pyongyang teria solicitado a Thae Yong-ho que preparasse uma série de medidas para fazer frente à opinião generalizada que se tem no Reino Unido sobre as violações de direitos humanos no país asiático.
"É uma deserção importante. Caso venha a se confirmar, seria algo muito vergonhoso para o regime", afirmou John Nilsson-Wright, diretor do departamento da Ásia no laboratório de ideias londrina Chatham House.
"Londres foi uma prioridade diplomática para Coreia do Norte durante muito tempo e isso fica demonstrado com o elevado número de funcionários que têm na cidade e com os recursos destinados a manter sua presença aqui", avaliou Nilsson-Wright.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
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